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06/01/2004
-
07h43
da Agência Folha, em Fortaleza
Deputado federal reeleito, Eunício Oliveira (PMDB-CE), 51, começou na política pelas mãos de seu sogro, o ex-presidente da Câmara (1989-1991) Paes de Andrade, 76, embaixador em Portugal.
Fundador do MDB em 1966 e do PMDB em 1980, Paes de Andrade se projetou nacionalmente em fevereiro de 1989, quando ocupava interinamente a Presidência da República, e levou uma comitiva presidencial para visitar sua cidade natal, Mombaça (CE).
Em 1998, Paes de Andrade disputou o Senado pelo Ceará (sem êxito) e lançou Oliveira para a Câmara, que foi eleito. Em 2002, os dois se candidataram a deputado federal, mas só Oliveira saiu vitorioso. Além da influência do sogro, o pai do deputado também foi vereador de Lavras da Mangabeira (CE) pelo MDB, ao qual Oliveira se filiou em 1972. O deputado tem uma empresa de segurança privada e transporte de valores.
Atual presidente do PMDB no Ceará, Oliveira ocupa desde o ano passado a liderança do partido na Câmara. Nessa posição, ele surgiu como um dos principais interlocutores do Planalto nas negociações para a inserção do PMDB na base governista. A aproximação com o PT ficou evidente nas eleições de 2002, em especial no segundo turno, quando o deputado levou parte do PMDB a apoiar as candidaturas petistas à Presidência e ao governo cearense. A atitude foi tomada a contragosto de outra liderança do PMDB local, o prefeito de Fortaleza, Juraci Magalhães, que declarou apoio às candidaturas do PSDB.
A ligação com o PT se mantém nos cenários nacional e estadual, onde Oliveira é cotado para disputar o governo do Ceará em 2006. Nesse caso, ele quer garantir o apoio da esquerda e, para tanto, poderia até mesmo abrir mão de uma candidatura própria do partido à Prefeitura de Fortaleza para apoiar a do deputado Inácio Arruda (PC do B), nome hoje apoiado pelo PT.
Sogro impulsionou carreira de Eunício Oliveira
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Deputado federal reeleito, Eunício Oliveira (PMDB-CE), 51, começou na política pelas mãos de seu sogro, o ex-presidente da Câmara (1989-1991) Paes de Andrade, 76, embaixador em Portugal.
Fundador do MDB em 1966 e do PMDB em 1980, Paes de Andrade se projetou nacionalmente em fevereiro de 1989, quando ocupava interinamente a Presidência da República, e levou uma comitiva presidencial para visitar sua cidade natal, Mombaça (CE).
Em 1998, Paes de Andrade disputou o Senado pelo Ceará (sem êxito) e lançou Oliveira para a Câmara, que foi eleito. Em 2002, os dois se candidataram a deputado federal, mas só Oliveira saiu vitorioso. Além da influência do sogro, o pai do deputado também foi vereador de Lavras da Mangabeira (CE) pelo MDB, ao qual Oliveira se filiou em 1972. O deputado tem uma empresa de segurança privada e transporte de valores.
Atual presidente do PMDB no Ceará, Oliveira ocupa desde o ano passado a liderança do partido na Câmara. Nessa posição, ele surgiu como um dos principais interlocutores do Planalto nas negociações para a inserção do PMDB na base governista. A aproximação com o PT ficou evidente nas eleições de 2002, em especial no segundo turno, quando o deputado levou parte do PMDB a apoiar as candidaturas petistas à Presidência e ao governo cearense. A atitude foi tomada a contragosto de outra liderança do PMDB local, o prefeito de Fortaleza, Juraci Magalhães, que declarou apoio às candidaturas do PSDB.
A ligação com o PT se mantém nos cenários nacional e estadual, onde Oliveira é cotado para disputar o governo do Ceará em 2006. Nesse caso, ele quer garantir o apoio da esquerda e, para tanto, poderia até mesmo abrir mão de uma candidatura própria do partido à Prefeitura de Fortaleza para apoiar a do deputado Inácio Arruda (PC do B), nome hoje apoiado pelo PT.
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