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26/05/2009 - 09h02

Senado paga ilegalmente ajuda com habitação para 42 parlamentares

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da Folha Online
da Folha de S.Paulo

O Senado paga ilegalmente, há seis anos, auxílio-moradia para os senadores que não moram em apartamento funcional, revela reportagem de Adriano Ceolin e Andreza Matais, publicada na edição de hoje da Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL) .

O ato que previa o pagamento do auxílio-moradia --pago para os parlamentares custearem despesas com habitação em Brasília-- foi anulado em 2002 pela Mesa Diretora do Senado. Os gastos irregulares somam cerca de R$ 11 milhões.

A direção do Senado informou que 42 senadores têm direito ao benefício. Os demais vivem em apartamento funcional ou abriram mão da verba.

A reportagem cita ainda dois casos de senadores --Gerson Camata (PMDB-ES) e Valdir Raupp (PMDB-RO)-- cujas mulheres recebem auxílio-moradia de R$ 3.000 da Câmara por serem deputadas e que também recebem o benefício do Senado. Há também o caso do ministro Edison Lobão (Minas e Energia), que recebia o benefício até o mês passado mesmo afastado do Senado. A mulher dele, deputada, ainda recebe. Os três têm casa em Brasília.

Outro lado

O terceiro-secretário do Senado, Mão Santa (PMDB), responsável na Mesa Diretora por assuntos relacionados à moradia dos senadores, disse que ficou "estarrecido" quando descobriu que o pagamento do auxílio-moradia estava sendo feito irregularmente desde 2002.

Segundo ele, a revogação do ato que disciplinava o benefício deve ter sido feita "inadvertidamente".

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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