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MST realiza protestos em 11 Estados em defesa da educação
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da Folha Online
Estudantes de escolas do campo realizam nesta segunda-feira manifestações em 11 Estados em defesa da educação pública e contra o corte de 62% no orçamento do Pronera (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária).
Os protestam ocuparam oito superintendências do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), responsável pelo Pronera.
"O corte no orçamento do Pronera é um grande retrocesso e caminha na contramão das necessidades dos trabalhadores rurais. Precisamos fortalecer o programa, que atende justamente aos camponeses, que foram historicamente excluídos do acesso a educação no nosso país", afirmou a integrante da direção nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), Edgar Kolling, que coordena o setor de educação.
Em São Paulo, cerca de 400 sem-terra ocuparam o prédio do Incra na capital do Estado. No Pontal do Paranapanema, também acontece protesto em defesa da educação do campo.
Em Goiânia (GO), 400 trabalhadores ocuparam a superintendência do Incra. No Ceará, outros 400 ocuparam o instituto em Fortaleza. E no Piauí, 350 sem-terra ocuparam a superintendência em Teresina.
Em Santa Catarina, 250 estudantes das escolas de ensino médio e fundamental dos assentamentos da reforma agrária fizeram uma caminhada da praça central da cidade de Chapecó até o Incra, que foi ocupado. Os estudantes solicitam uma audiência para apresentar os pontos de reivindicação.
Na Bahia, cerca de 200 estudantes de movimentos sociais do campo ocuparam a superintendência regional do Incra, em Salvador. A ocupação está prevista para durar três dias. Em Pernambuco, estudantes e formados em cursos do Pronera ocuparam as sedes do Incra em Recife e Petrolina.
No Paraná, cerca de 500 trabalhadores rurais fazem uma mobilização em frente à superintendência regional do Incra em Curitiba. Em Minas Gerais, 200 educandos manifestam na superintendência regional do Incra em Belo Horizonte.
No Rio Grande do Sul, filhos de pequenos agricultores e assentados da reforma agrária fizeram protesto em frente à superintendência do Incra, em Porto Alegre. No Mato Grosso, estudantes do Pronera fazem vigília em frente ao Incra em Cuiabá.
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Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
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Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
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