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03/02/2004
-
19h37
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em Brasília
Ao participar hoje de um ato ecumênico na Catedral de Brasília em memória aos três fiscais do Ministério do Trabalho, mortos na quarta-feira passada (28), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu estender às famílias o mesmo benefício dado aos familiares das vítimas do acidente na Base de Alcântara (MA) --ocorrido em agosto do ano passado.
Segundo o presidente, o Estado irá assumir a responsabilidade pelas mortes, pagar uma indenização às famílias e garantir que os filhos dos fiscais tenham seus estudos pagos até o ensino médio. Ele disse que pode ser possível que o crime não seja solucionado, mas que o governo "fará tudo o que estiver ao seu alcance".
"Iremos fazer com os filhos dos fiscais o que fizemos para as famílias das vítimas de Alcântara", afirmou. "É o mínimo que o Estado pode fazer para pessoas que morreram prestando serviço à comunidade."
Antes do ato, o procurador-geral da República, Cláudio Fontelles, chegou a afirmar que tinha "certeza" de que o crime contava com um mandante. O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou que os responsáveis pelas mortes eram "profissionais".
Indenização
A forma de indenização e o valor da pensão não foram detalhados pelo presidente, nem pelo ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini. O ministro, no entanto, prometeu para até o final desta semana o encaminhamento de um projeto para regularizar a situação.
"Isso [a indenização] está sendo definido. Até o final da semana, nós teremos o projeto pronto e protocolado", afirmou.
Alguns dos deputados que fazem parte da comissão especial destacada para acompanhar as investigações chegaram a propor que seja incluído na "PEC Paralela" da reforma da Previdência o pagamento de pensão integral destinada aos dependentes de servidores mortos durante o trabalho.
A reforma da Previdência institui para os atuais servidores que pensões acima de R$ 2.400 têm desconto de 30% sobre o excedente, além da contribuição de 11%.
Presentes
O discurso de Lula encerrou o ato ecumênico, que contou com a presença da primeira-dama, Marisa Letícia, do vice-presidente e sua mulher, José Alencar e Mariza Gomes, de onze ministros, do presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), e do procurador-geral da República, Cláudio Fontelles.
O ato foi conduzido pelo assessor especial da República, Frei Betto, pelo arcebispo de Brasília, D. José Freire Falcão e do pastor Fosténes.
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Entenda o caso do assassinato dos fiscais do Trabalho em MG
Lula promete indenização às famílias de fiscais mortos
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da Folha Online, em Brasília
Ao participar hoje de um ato ecumênico na Catedral de Brasília em memória aos três fiscais do Ministério do Trabalho, mortos na quarta-feira passada (28), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu estender às famílias o mesmo benefício dado aos familiares das vítimas do acidente na Base de Alcântara (MA) --ocorrido em agosto do ano passado.
Segundo o presidente, o Estado irá assumir a responsabilidade pelas mortes, pagar uma indenização às famílias e garantir que os filhos dos fiscais tenham seus estudos pagos até o ensino médio. Ele disse que pode ser possível que o crime não seja solucionado, mas que o governo "fará tudo o que estiver ao seu alcance".
"Iremos fazer com os filhos dos fiscais o que fizemos para as famílias das vítimas de Alcântara", afirmou. "É o mínimo que o Estado pode fazer para pessoas que morreram prestando serviço à comunidade."
Antes do ato, o procurador-geral da República, Cláudio Fontelles, chegou a afirmar que tinha "certeza" de que o crime contava com um mandante. O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou que os responsáveis pelas mortes eram "profissionais".
Indenização
A forma de indenização e o valor da pensão não foram detalhados pelo presidente, nem pelo ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini. O ministro, no entanto, prometeu para até o final desta semana o encaminhamento de um projeto para regularizar a situação.
"Isso [a indenização] está sendo definido. Até o final da semana, nós teremos o projeto pronto e protocolado", afirmou.
Alguns dos deputados que fazem parte da comissão especial destacada para acompanhar as investigações chegaram a propor que seja incluído na "PEC Paralela" da reforma da Previdência o pagamento de pensão integral destinada aos dependentes de servidores mortos durante o trabalho.
A reforma da Previdência institui para os atuais servidores que pensões acima de R$ 2.400 têm desconto de 30% sobre o excedente, além da contribuição de 11%.
Presentes
O discurso de Lula encerrou o ato ecumênico, que contou com a presença da primeira-dama, Marisa Letícia, do vice-presidente e sua mulher, José Alencar e Mariza Gomes, de onze ministros, do presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), e do procurador-geral da República, Cláudio Fontelles.
O ato foi conduzido pelo assessor especial da República, Frei Betto, pelo arcebispo de Brasília, D. José Freire Falcão e do pastor Fosténes.
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