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16/06/2009 - 07h23

CUT gasta R$ 80 mil em propagandas que pedem CPI contra Yeda

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GRACILIANO ROCHA
da Agência Folha, em Porto Alegre

A seção gaúcha da CUT (Central Única dos Trabalhadores) financiou comerciais de TV e rádio defendendo a abertura de CPI para investigar supostos atos de corrupção no governo de Yeda Crusius (PSDB).

Nos comerciais, pessoas aparecem sendo entrevistadas e afirmam que os deputados devem investigar as supostas irregularidades e abrir a CPI. Os comerciais de TV foram veiculados entre sexta e domingo, mas as inserções no rádio continuam. Segundo a CUT, a campanha custou R$ 80 mil.

Partidos de oposição (PT, PDT, DEM, PSB e PC do B) tentam desde o mês passado instalar uma CPI na Assembleia para apurar denúncias de que a casa onde mora a governadora teria sido comprada com caixa dois da campanha de 2006.

Yeda nega irregularidades e diz que já foi inocentada por investigação do Ministério Público Estadual.

Até agora 17 deputados dos 55 deputados da Assembleia do RS assinaram o requerimento. Para instalar CPI são necessárias 19 assinaturas.

O governo tucano e os sindicatos têm uma relação de constante tensão no RS. Sindicalistas se opõem à proposta de Yeda de reformular os planos de carreira do funcionalismo e este ano as entidades que reúnem servidores já fizeram campanhas e protestos acusando o governo de corrupção.

O presidente da CUT-RS, Celso Woyciechowski, disse que o objetivo da nova campanha publicitária é "sensibilizar" os deputados a aderirem ao requerimento. Segundo ele, os depoimentos que aparecem nas propagandas foram obtidos "espontânea e aleatoriamente" nas ruas de Porto Alegre.

"A pior situação de todas é a dúvida e nós acreditamos que a CPI pode ajudar a acabar com essas interrogações", disse Woyciechowski.

Os governistas afirmam que a oposição não tem fatos e que tem "interesses eleitoreiros" na abertura da CPI.

"Essa CPI não sai porque não tem fatos, é política. A oposição quer criar tumulto e não deixar que as ações do governo tenham visibilidade", diz a presidente do PSDB-RS, deputada Zilá Breitenbach.

A parlamentar afirma que a maioria dos trabalhadores representados pelos sindicatos não concorda com a oposição feita pelos dirigentes sindicais.

Comentários dos leitores
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Sr. Marcos Moura (6) como gaúcho posso afirmar que Yeda não paga diretamente a RBS para defender seu governo. Mas indiretamente, com certeza. A posição do grupo RBS diante dos escandalos da governadora do PSDB foi criminosa. Houve uma série de omissões e a aquela velha reportagem investigativa, cuja resportagens começavam com "Segundo investigação do Equipe de Reportagem", tão comum no governo Olívio, simplesmente desapareceram neste governo. sem opinião
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Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Utilizando palavras do sr. Cesar sobre vigarice cabe lermbrar que : Talvez a vigarice politica queira impedir a população de relembrar todo o caos por ela vivenciado e herdado pelo presidente Lula após a passagem do PSDB que tinha sim Jose Serra como ministro planejamento e depois da saude, ou isso é invenção de eleitor petista. O PSDB quando no poder promoveu Elevação da taxa de tributação dos juros da dívida pública em quase 100%, ao taxar a partir de 1995 os juros nominais e não mais o juro real. Por isto, a carga tributária aumentou e o crescimento das empresas ficou aquém do potencial esperado. sem opinião
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Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Tenho a convicção que se fosse para o governo pagar para as tv's privada colocar sua programção o governo gaucho pagaria com certeza pq é da ir que tem os banner da campanha de IEDA 3 opiniões
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