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Painel da Folha: Zoghbi jogará para Agaciel Maia responsabilidade por atos secretos
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da Folha Online
Quando for questionado sobre o esquema que permitiu manter por 14 anos mais de 600 atos secretos no Senado, o ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi dirá que a determinação ou não de publicar vinha de Agaciel Maia, informa o "Painel" da Folha, editado por Renata Lo Prete (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Segundo a coluna, ele argumentará que ao RH cabia apenas cumprir as ordens do diretor-geral. Zoghbi --já indiciado pela polícia do Senado no caso do crédito consignado-- tem repetido que não assinou nenhum dos atos secretos sob investigação.
Ontem, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse que vai acatar parte das sugestões apresentadas por um grupo de 20 senadores com mudanças administrativas na Casa.
Sarney se manteve em silêncio sobre a proposta de demissão do atual diretor-geral do Senado, Alexandre Gazineo. Mas disse estar disposto a examinar com "boa vontade" as oito propostas encaminhadas pelo grupo de 20 parlamentares.
O peemedebista disse que vai analisar as sugestões até terça-feira, quando a Mesa Diretora da Casa se reúne para discutir as medidas. Ele disse que concorda com a realização de auditoria externa para analisar todos os contratos firmados pelo Senado nos últimos anos.
O senador prometeu punir com "severidade" os envolvidos no escândalo dos atos secretos. "Os processos estão em andamento com inquérito concluído, os culpados vão ser punidos severamente", afirmou.
Sarney disse que concorda com a proposta de redução do quadro de pessoal do Senado e a suspensão de novas contratações na instituição. O presidente do Senado também disse estar disposto a realizar reunião ordinária do plenário para votações de medidas administrativas importantes à Casa, sugeridas pela Mesa Diretora.
Ele ainda disse concordar com a realização de uma sessão extraordinária por mês no plenário do Senado para definir a pauta de votações do período seguinte --com a participação conjunta dos 81 senadores.
O parlamentar, porém, não se manifestou sobre a proposta de demissão de Gazineo, nem sobre a sugestão de submeter à votação do plenário a indicação do diretor-geral escolhido pelo presidente da Casa.
O senador também não disse se concorda com a eliminação de "vantagens acessórias" recebidas pelos parlamentares, como auxílio-moradia, nem se pretende apresentar uma proposta de reforma administrativa por meio do diretor-geral.
Leia a coluna completa na Folha desta sexta-feira, que já está nas bancas.
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Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
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Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
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