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21/02/2004
-
13h00
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
O delegado da Polícia Federal Antônio César Nunes, responsável pelas apurações do caso Waldomiro, disse haver um excesso de investigações que prejudicam o inquérito policial.
Atualmente, Waldomiro Diniz está sendo investigado pelo Ministério Público Federal, Congresso Federal, Ministério Público Estadual do Rio, Assembléia Legislativa do Rio, Polícia Civil do Rio e PF. "O meio pelo qual se apura crime no Brasil é o inquérito policial", disse.
O delegado não se disse contra as demais investigações, mas afirmou que elas acabam por revelar as linhas de investigação e preparam os suspeitos antes de eles serem ouvidos pela PF.
"As outras investigações podem escaldar quem vai depor. A surpresa é um dos grandes aliados da investigação", disse.
A investigação da PF sobre o caso apura se houve corrupção ativa e passiva no período em que Waldomiro foi subchefe de assuntos parlamentares da Casa Civil, entre janeiro de 2003 e fevereiro de 2004. Também apura se houve crime eleitoral.
Waldomiro foi filmado negociando propina nas eleições de 2002, quando era presidente da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro).
Até o momento, as duas fitas que foram entregues ao Ministério Público Federal com as gravações não chegaram à PF. O autor da gravação também será investigado, segundo o delegado.
Nesta sexta-feira, a PF pediu à Justiça a quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal de Waldomiro, de outras cinco pessoas e de uma empresa.
O delegado disse que caso não seja comprovado crime eleitoral, o inquérito será transferido para Brasília. Isto porque a investigação de corrupção se refere ao período em que ele estava trabalhando na Casa Civil.
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da Folha Online, no Rio
O delegado da Polícia Federal Antônio César Nunes, responsável pelas apurações do caso Waldomiro, disse haver um excesso de investigações que prejudicam o inquérito policial.
Atualmente, Waldomiro Diniz está sendo investigado pelo Ministério Público Federal, Congresso Federal, Ministério Público Estadual do Rio, Assembléia Legislativa do Rio, Polícia Civil do Rio e PF. "O meio pelo qual se apura crime no Brasil é o inquérito policial", disse.
O delegado não se disse contra as demais investigações, mas afirmou que elas acabam por revelar as linhas de investigação e preparam os suspeitos antes de eles serem ouvidos pela PF.
"As outras investigações podem escaldar quem vai depor. A surpresa é um dos grandes aliados da investigação", disse.
A investigação da PF sobre o caso apura se houve corrupção ativa e passiva no período em que Waldomiro foi subchefe de assuntos parlamentares da Casa Civil, entre janeiro de 2003 e fevereiro de 2004. Também apura se houve crime eleitoral.
Waldomiro foi filmado negociando propina nas eleições de 2002, quando era presidente da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro).
Até o momento, as duas fitas que foram entregues ao Ministério Público Federal com as gravações não chegaram à PF. O autor da gravação também será investigado, segundo o delegado.
Nesta sexta-feira, a PF pediu à Justiça a quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal de Waldomiro, de outras cinco pessoas e de uma empresa.
O delegado disse que caso não seja comprovado crime eleitoral, o inquérito será transferido para Brasília. Isto porque a investigação de corrupção se refere ao período em que ele estava trabalhando na Casa Civil.
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