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08/03/2004
-
06h45
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Menos de dois meses depois de ter sido exonerado do cargo de ministro da Segurança Alimentar e de ver sua pasta ser extinta, José Graziano, 54, deverá voltar ao governo federal.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva o quer como assessor especial, ocupando uma sala no local mais cobiçado da Esplanada: o 3º andar do Palácio do Planalto, ao lado do gabinete presidencial.
Graziano foi convidado pelo presidente Lula no dia 3 passado, mas não deu resposta definitiva. Entretanto, após a reunião, Lula assegurou a seus assessores mais diretos, que Graziano aceitaria sua proposta.
O presidente quer que Graziano o assessore basicamente em duas áreas: redução de pobreza, que nesse caso inclui segurança alimentar, e economia. Entretanto, isso não exclui outras áreas.
Reflexão
Assessores de Lula afirmaram que o presidente irá delegar a Graziano temas que demandem maior reflexão e pesquisa para que ele elabore pareceres sobre os temas. Além disso, Graziano tem bom trânsito no PT, cujo diretório tem feito críticas à política econômica. Graziano seria, nessa área, um bom intermediário entre o partido e o Planalto.
Se Graziano, como diz o presidente, aceitar a proposta, irá integrar o seleto grupo de assessores especiais, hoje formado por Clara Ant, que acompanha praticamente todas as reuniões do presidente, Marco Aurélio Garcia, que trata de diplomacia, e Frei Betto, que, cuida do Fome Zero.
Graziano, que é professor licenciado de economia agrícola da Universidade de Campinas, começou a assessorar Lula em 1982.
José Graziano voltou ao Planalto pela primeira vez após a demissão, no dia 3. Mesmo sem ter cargo público, chegou num carro da Companhia Nacional de Abastecimento e reuniu-se rapidamente com Lula em seu gabinete.
No mesmo dia, Graziano embarcou com Lula para São Paulo, e os dois conversaram durante o vôo. O ex-ministro foi até o apartamento do presidente, em São Bernardo, onde estava sendo comemorado o aniversário de Fábio, um dos filhos de Lula.
Segundo a Folha apurou, Graziano está receoso de voltar por não ter uma função definida.
Lula quer Graziano de volta ao governo
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Menos de dois meses depois de ter sido exonerado do cargo de ministro da Segurança Alimentar e de ver sua pasta ser extinta, José Graziano, 54, deverá voltar ao governo federal.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva o quer como assessor especial, ocupando uma sala no local mais cobiçado da Esplanada: o 3º andar do Palácio do Planalto, ao lado do gabinete presidencial.
Graziano foi convidado pelo presidente Lula no dia 3 passado, mas não deu resposta definitiva. Entretanto, após a reunião, Lula assegurou a seus assessores mais diretos, que Graziano aceitaria sua proposta.
O presidente quer que Graziano o assessore basicamente em duas áreas: redução de pobreza, que nesse caso inclui segurança alimentar, e economia. Entretanto, isso não exclui outras áreas.
Reflexão
Assessores de Lula afirmaram que o presidente irá delegar a Graziano temas que demandem maior reflexão e pesquisa para que ele elabore pareceres sobre os temas. Além disso, Graziano tem bom trânsito no PT, cujo diretório tem feito críticas à política econômica. Graziano seria, nessa área, um bom intermediário entre o partido e o Planalto.
Se Graziano, como diz o presidente, aceitar a proposta, irá integrar o seleto grupo de assessores especiais, hoje formado por Clara Ant, que acompanha praticamente todas as reuniões do presidente, Marco Aurélio Garcia, que trata de diplomacia, e Frei Betto, que, cuida do Fome Zero.
Graziano, que é professor licenciado de economia agrícola da Universidade de Campinas, começou a assessorar Lula em 1982.
José Graziano voltou ao Planalto pela primeira vez após a demissão, no dia 3. Mesmo sem ter cargo público, chegou num carro da Companhia Nacional de Abastecimento e reuniu-se rapidamente com Lula em seu gabinete.
No mesmo dia, Graziano embarcou com Lula para São Paulo, e os dois conversaram durante o vôo. O ex-ministro foi até o apartamento do presidente, em São Bernardo, onde estava sendo comemorado o aniversário de Fábio, um dos filhos de Lula.
Segundo a Folha apurou, Graziano está receoso de voltar por não ter uma função definida.
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