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02/07/2009 - 12h09

Mesmo com a crise no Senado, Lula abre espaço em sua agenda para receber o Corinthians

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da Folha Online

Mesmo com a agenda lotada por conta da crise no Senado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva arrumou um espaço para receber o Corinthians, que ontem conquistou o título da Copa do Brasil-2009 ao empatar com o Internacional por 2 a 2.

Lula vai se reunir com o time no ínicio da tarde. O presidente também tem um encontro com a bancada do PT no Senado e com o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Dos petistas, Lula exigirá que a bancada dê suporte a Sarney, ameaçado após pressão por seu afastamento do comando do Senado.

Ontem, no início da tarde, a bancada do PT na Casa decidiu apoiar a proposta de afastamento de Sarney por 30 dias. No entanto, após a ameaça de renúncia do presidente do Senado, os petistas recuaram.

"A renúncia não está no âmbito das possibilidades. Não parece uma solução adequada. A crise do Senado não pode ser debitada na conta de Sarney", disse o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP).

Para Mercante, o encontro da bancada com o presidente Lula marcado para hoje será decisivo para o posicionamento final da bancada. "A partir da reunião do presidente Lula e que a bancada vai tomar uma decisão", afirmou.

O líder do PT negou que Sarney pressione a bancada em troca de apoio do PMDB para as eleições de 2010. "Isso não está em discussão."

Ontem, Lula criticou a hipótese de afastamento de Sarney. "É importante para o DEM e PSDB, que querem que ele [Sarney] se afaste para o [senador] Marconi Perillo [PSDB-GO] assumir, o que não é nenhuma vantagem para ninguém. A única vantagem é para o Marconi Perillo e para o PSDB, ou seja, que quer ganhar o Senado no tapetão. Assim não é possível. Isso não faz parte do jogo democrático", disse o presidente em Sirte, na Líbia, onde participou da cerimônia de abertura da Cúpula da União Africana.

Se o PT aderir ao movimento pela saída temporária do peemedebista, a proposta terá o aval de 44 senadores de cinco partidos --PSDB, DEM, PSOL, PDT e PT. Apesar da soma, o número não é preciso porque nas bancadas nem todos os parlamentares referendam a decisão da maioria. No DEM, por exemplo, dos 14 senadores, pelo menos quatro são favoráveis à permanência de Sarney. No PSDB também há defecções.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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