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Afastamento de Sarney divide PT; Lula diz que licença gera instabilidade
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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
Na conversa que teve na noite de ontem com a bancada do PT no Senado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que caso o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), se afaste temporariamente do cargo, ele não voltará ao comando da instituição. Lula disse aos petistas que a oposição tem interesse em agravar a crise do Senado porque pretende dificultar o fim do seu segundo mandato.
Segundo o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), para o presidente Lula, a saída de Sarney poderia trazer instabilidade. "O presidente Lula considera a crise grave e acredita que o melhor caminho é investigar com rigor, apurar os responsáveis e propor mudanças estruturais. Ele não concorda com a licença temporária porque para ele dificilmente Sarney voltará a presidir o Senado. Se ele sair, vai gerar uma crise política séria, um cenário de instabilidade", disse.
Mercadante voltou a afirmar que, apesar da bancada petista defender o afastamento temporário de Sarney, o partido tem compromisso da governabilidade que está diretamente ligada ao apoio do PMDB e de Sarney.
"A oposição tem interesse em aprofundar a crise para ganhar o comando do Senado no tapetão. A oposição tem interesse em aumentar as dificuldades do governo. E essa mudança não é ideal com o cenário de crise econômica que precisa de equilíbrio e responsabilidade. É uma questão de Estado e de governabilidade. O governo quer e precisa da aliança com o PMDB", afirmou.
Os petistas do Senado devem voltar a discutir a crise que atinge a imagem da instituição na terça-feira. Para Mercadante, a saída temporária de Sarney seria um gesto de grandeza. "A bancada deixou claro ao presidente Lula que nós achamos que seria um gesto de grandeza o afastamento temporário de Sarney, seria uma contribuição para superar a crise", disse.
O petista disse que a crise tem que ser compartilhada por todos os 81 senadores porque é estrutural, ética e moral. "A crise do Senado é estrutural, política e sobretudo ética e moral", afirmou.
O líder do PT disse que a bancada vai apresentar na próxima semana uma proposta de restruturação administrativa para a Casa.
"Vamos apresentar algumas propostas na semana que vem que estão sendo coordenadas pelo senador Tião Viana. Será uma lei de responsabilidade fiscal e administrativa. Estamos nos espelhando em experiências exitosas, uma boa lei para regulamentar a Casa que tem que enfrentar problema administrativo", disse.
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Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
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Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
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