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15/03/2004 - 18h56

Mantega defende investigação de denúncias "até o fim"

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JOÃO SANDRINI
da Folha Online em Brasília

O ministro do Planejamento, Guido Mantega, defendeu hoje a investigação "até o fim" das denúncias contra membros do governo, mas afirmou que a crise política não vai prejudicar o crescimento da economia brasileira.

Além das denúncias envolvendo Waldomiro Diniz, o ex-assessor da Casa Civil flagrado pedindo propina, na última sexta-feira dois dirigentes da Gtech, empresa que presta serviço para loterias, afirmaram na última sexta-feira à Polícia Federal que a renovação de contratos com a Caixa Econômica Federal foi intermediada pelo ex-assessor da Casa Civil.

Waldomiro teria exigido em contrapartida a contratação da empresa de consultoria de Rogério Tadeu Buratti, ex-secretário de governo da Prefeitura de Ribeirão Preto na primeira gestão de Palocci (1993-1996). Buratti nega conhecer Waldomiro e Palocci não comenta o caso.

Mantega disse que os fatos devem ser investigados, mas negou que o governo vai ficar paralisado e deixará de aprovar projetos importantes no Congresso devido à crise política.

"Eu vejo que isso não perturba nem um pouco o crescimento do país porque o crescimento depende dos fundamentos da economia, que são cada vez mais sólidos", afirmou.

"Não vou me basear em boatos, fofocas, suspeitas. Tudo isso tem que ser investigado até o fim, mas isso não perturba porque são fatos isolados e o que interessa é a solidez que o país está tendo", completou.

Superávit garantido

Mantega também negou que o governo terá problemas em cumprir a meta de superávit primário (receitas menos despesas, excluídos os pagamentos de juros) de 4,25% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano.
Após a explosão do caso Waldomiro, o governo adotou uma agenda positiva que prevê a liberação de mais recursos para áreas como o Bolsa-Família, os transportes e a habitação, entre outros.

No entanto, Mantega negou que o governo possa perder o controle das despesas. "Não há nenhum perigo que não se faça o superávit de 4,25% do PIB neste ano. (...) Os gastos estão absolutamente sob controle, quem diz o contrário não sabe o que está dizendo", disse.
 

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