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José Sarney assina livro em nome de sua fundação
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HUDSON CORRÊA
enviado da Folha a São Luís
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), assina a apresentação de um livro sobre a fundação que leva seu nome no Maranhão, feito com verba da Petrobras.
Na semana passada, após suspeita de que a fundação desviou dinheiro da estatal destinado à recuperação de um acervo histórico, Sarney disse que não "participa" e nem tem "responsabilidade" sobre a entidade, que funciona em um prédio histórico de São Luís.
O livro é um catálogo de 2008 que apresenta justamente o trabalho de restauração do acervo do museu da Fundação José Sarney feito com dinheiro da estatal.
O projeto recebeu R$ 1,34 milhão da Petrobras do final de 2005 até setembro do ano passado. Na semana passada, o jornal "O Estado de S. Paulo" publicou reportagem dizendo que houve desvio de parte da verba por meio de empresas contratadas.
A verba de R$ 1,34 milhão foi abatida pela Petrobras totalmente de seu imposto de renda, como prevê a Lei Rouanet de incentivos a projetos culturais.
No livro, Sarney diz que fez de seu "patrimônio-acervo particular um bem público". "A Fundação José Sarney [...] é, portanto, um museu efetivo dos maranhenses e um valioso patrimônio do Brasil, como poderá ser apreciado nas páginas deste catálogo".
Na página seguinte, a Petrobras assina texto com elogios ao acervo da Fundação José Sarney.
A fundação afirma que o catálogo, assinado por Sarney, comprova que o dinheiro da Petrobras foi aplicado corretamente.
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Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
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Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
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