Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/07/2009 - 09h14

José Sarney assina livro em nome de sua fundação

Publicidade

HUDSON CORRÊA
enviado da Folha a São Luís

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), assina a apresentação de um livro sobre a fundação que leva seu nome no Maranhão, feito com verba da Petrobras.

Na semana passada, após suspeita de que a fundação desviou dinheiro da estatal destinado à recuperação de um acervo histórico, Sarney disse que não "participa" e nem tem "responsabilidade" sobre a entidade, que funciona em um prédio histórico de São Luís.

O livro é um catálogo de 2008 que apresenta justamente o trabalho de restauração do acervo do museu da Fundação José Sarney feito com dinheiro da estatal.

O projeto recebeu R$ 1,34 milhão da Petrobras do final de 2005 até setembro do ano passado. Na semana passada, o jornal "O Estado de S. Paulo" publicou reportagem dizendo que houve desvio de parte da verba por meio de empresas contratadas.

A verba de R$ 1,34 milhão foi abatida pela Petrobras totalmente de seu imposto de renda, como prevê a Lei Rouanet de incentivos a projetos culturais.

No livro, Sarney diz que fez de seu "patrimônio-acervo particular um bem público". "A Fundação José Sarney [...] é, portanto, um museu efetivo dos maranhenses e um valioso patrimônio do Brasil, como poderá ser apreciado nas páginas deste catálogo".

Na página seguinte, a Petrobras assina texto com elogios ao acervo da Fundação José Sarney.

A fundação afirma que o catálogo, assinado por Sarney, comprova que o dinheiro da Petrobras foi aplicado corretamente.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
avalie fechar
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
avalie fechar
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (18383)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página