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Casa de José Sarney serviu para reunião de lobby
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da Folha Online
A casa do senador José Sarney, em Brasília, serviu de ponto de encontro para aproximar o grupo empresarial Abyara, de São Paulo, com Fábio Lenza, vice-presidente da Caixa Econômica Federal, em março do ano passado, informa reportagem de Elvira Lobato, publicada neste sábado pela Folha (íntegra apenas para assinantes).
Segundo a reportagem, a empresa queria um empréstimo de R$ 750 milhões da CEF para financiar empreendimentos imobiliários e pediu ajuda de Fernando Sarney, filho do senador, para contato direto com a direção da Caixa.
A Folha informa que a Abyara chegou a assinar um protocolo de intenções para o empréstimo, mas a operação não se realizou, em razão da crise do mercado financeiro.
Fábio Lenza foi nomeado para a vice-presidência da Caixa por influência de Sarney. A irmã dele, Olga Lenza, é chefe de gabinete da governadora Roseana Sarney, no Maranhão.
O local para o encontro foi indicado por Fernando Sarney, segundo telefonemas gravados pela Polícia Federal no dia 5 de março de 2008, durante a Operação Boi Barrica, que investigou o filho do senador.
Outro lado
José Sarney, disse, por meio de sua assessoria, que não participou nem nunca soube da reunião em sua casa, em Brasília.
O empresário Fernando Sarney confirmou o encontro, mas disse que fez apenas a apresentação entre as partes. Ele disse que soube que houve duas ou três reuniões entre a Caixa e a Abyara e que o empréstimo não saiu.
Fábio Lenza afirmou, por telefone, que todas as informações estão no relatório da Polícia Federal e recomendou que a reportagem procurasse a assessoria da Caixa. O banco, por sua vez, emitiu uma curta nota dizendo que nunca concedeu financiamento à Abyara.
A Abayara enviou nota à Folha em que diz que, como outras empresas do setor, assinou um protocolo de intenções com a Caixa, no dia 15 de maio do ano passado, para financiamento de empreendimentos imobiliários habitacionais, e que pleiteou financiamento de R$ 750 milhões para 11 empreendimentos imobiliários.
Segundo a Abyara, caberia ao banco avaliar tecnicamente os projetos a serem financiados e nenhum contrato foi celebrado.
Leia a notícia completa na Folha deste sábado, que já está nas bancas.
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Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
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Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
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