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01/04/2004
-
15h44
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em Brasília
O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) afirmou hoje que o governo não irá aceitar que o empresário do jogo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e diretores da multinacional GTech --que opera o sistema lotérico do país-- sejam inocentados no caso Waldomiro Diniz.
A denúncia apresentada pelo procurador Marcelo Serra Azul no caso exclui Cachoeira e pede perdão parcial para diretores da GTech, por considerar que eles estão colaborando com a Justiça nas investigações. Mercadante cobrou que o Ministério Público apresente denúncia contra Cachoeira e contra os diretores e criticou a ação do procurador.
"Ele [Serra Azul] entra com uma representação contra a Caixa Econômica Federal sem ouvir o presidente da Caixa no inquérito da PF concluído, sem que as testemunhas tenham sido ouvidas. Isso tudo é muito grave", afirmou o líder do governo no Senado.
"Nós não vamos tolerar. Como é que nós podemos aceitar que o senhor Cachoeira seja absolvido? Como é que nós podemos aceitar que os procuradores queiram derrubar o governo?", disse.
Precipitação
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, classificou como "precipitação" por parte do procurador apresentar denúncia antes de serem cumpridas as etapas do processo de investigação.
"Esse inquérito foi um pouco atropelado pelo procurador, foi obstado por essa denúncia, na nossa opinião precipitada, mas que também criou condições para se dar perdão do Carlinhos Cachoeira", disse.
Para Bastos, o perdão proposto pelos procuradores a Cachoeira só poderia ter sido pedido se houvesse colaboração "voluntariamente e eficazmente" para a resolução do caso.
Especial
Saiba mais sobre o Caso Waldomiro
Governo não aceita que Cachoeira seja inocentado, diz Mercadante
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da Folha Online, em Brasília
O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) afirmou hoje que o governo não irá aceitar que o empresário do jogo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e diretores da multinacional GTech --que opera o sistema lotérico do país-- sejam inocentados no caso Waldomiro Diniz.
A denúncia apresentada pelo procurador Marcelo Serra Azul no caso exclui Cachoeira e pede perdão parcial para diretores da GTech, por considerar que eles estão colaborando com a Justiça nas investigações. Mercadante cobrou que o Ministério Público apresente denúncia contra Cachoeira e contra os diretores e criticou a ação do procurador.
"Ele [Serra Azul] entra com uma representação contra a Caixa Econômica Federal sem ouvir o presidente da Caixa no inquérito da PF concluído, sem que as testemunhas tenham sido ouvidas. Isso tudo é muito grave", afirmou o líder do governo no Senado.
"Nós não vamos tolerar. Como é que nós podemos aceitar que o senhor Cachoeira seja absolvido? Como é que nós podemos aceitar que os procuradores queiram derrubar o governo?", disse.
Precipitação
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, classificou como "precipitação" por parte do procurador apresentar denúncia antes de serem cumpridas as etapas do processo de investigação.
"Esse inquérito foi um pouco atropelado pelo procurador, foi obstado por essa denúncia, na nossa opinião precipitada, mas que também criou condições para se dar perdão do Carlinhos Cachoeira", disse.
Para Bastos, o perdão proposto pelos procuradores a Cachoeira só poderia ter sido pedido se houvesse colaboração "voluntariamente e eficazmente" para a resolução do caso.
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