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21/07/2009 - 09h18

Senador Gilvam Borges paga fábrica com verba indenizatória

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da Folha Online

O senador Gilvam Borges (PMDB-AP), afilhado político do senador José Sarney (PMDB-AP) e com assento no Conselho de Ética do Senado, destina toda a sua cota da verba indenizatória de R$ 15 mil mensais para alugar uma fábrica de toldos na periferia de Macapá, informa reportagem de Rubens Valente e Silvio Navarro, publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Segundo a reportagem, o dono da microempresa é filiado ao PMDB, partido presidido por Gilvam no Estado. O parlamentar informa todo mês ao Senado que a verba custeia o "aluguel de imóveis para escritório político, compreendendo despesas concernentes a ele".

O reembolso dos R$ 15 mil é feito mediante a apresentação de um único recibo, emitido pelo técnico em edificações José Emílio Silva dos Santos. Por ordem de Gilvam, desde janeiro o Senado destinou R$ 90 mil à conta bancária de Santos. Em 2008, depósitos no mesmo valor autorizados por Gilvam somaram R$ 180 mil.

A Folha localizou em Macapá, na semana passada, o responsável pelo aluguel. Santos é o proprietário da uma pequena fábrica chamada Paratoldo, que contribuiu, em 2006, com R$ 2.300 para o comitê financeiro único do PMDB no Amapá. O comitê ajudou a reeleger Sarney.

Outro lado

Santos alegou à reportagem que aluga salas para "reuniões políticas" do senador que, segundo ele, ocorreriam "toda semana", no segundo andar da empresa.

Ele admitiu que assina os recibos como aluguel e outras despesas, mas afirmou que, na prática, o dinheiro é também usado como uma espécie de salário para bancar viagens que faz com o senador pelo Estado.

Nos últimos dias, a Folha tentou falar com Gilvam em Macapá e em Brasília, mas ele não foi localizado. Ontem, sua assessoria disse que ele estava incomunicável no interior do Estado em evento da Caixa.

Leia a reportagem completa na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.

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Comentários dos leitores
Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 15h13
Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 15h13
Quanta regalia:
Imunidade parlamentar (nunca serão presos,por isto fazem o que querem ,eles não tem medo de nada são pessoas inatingíveis)
Seguro medico vitalício-familiar (fila de hospital é para pobre,eles são políticos com regalias de semi-deuses)
Verba indenizatória (podem gastar a vontade o dinheiro público ,então eles ficam a vontade...é uma maravilha a vida destes porcolíticos.)
Até quando vamos ficar vendo tudo isto sem reagir,somos 190 000 000 de cegos.Já passou da hora de acordarmos e mudar esta situação.
sem opinião
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Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 14h51
Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 14h51
A verba indenizatória criada pelo Aécio Neves é sempre bom lembrar,é utilizada para regalia dos parlamentares,o nosso dinheiro sendo gasto a bel prazer dos parlamentares....
Até quando vamos ficar vendo tuda esta sacanagem acontecendo sem fazer nada para mudar,está na hora de acordar zé-povinho.
Enquanto isto tem contribuintes morrendo em filas de hospitais....
sem opinião
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Luís da Velosa (1595) 19/01/2010 10h12
Luís da Velosa (1595) 19/01/2010 10h12
Parece uma extravagância, mas é uma realidade que chega até à patuléia por conduto do próprio Senado, a casa do dito perdulário com o dinheiero público. Mas, é como ele mesmo diz. É uma fesa com a qual ele tem profundas raízes de identidade. Além do mais leva convidados que gostam de esbanjar o dinheiro do erário que parece, nos dias de hoje, de propriedade do primeiro que lhe põe a mão. Além de tudo, o senador Tuma pode estar pensando que está a queimar os seus últimos fogos de artifício. Mas, não é não. Quem detém o poder por tanto tempo - e a violência da pecúnia fácil -, como o nosso simpático e emotivo tribuno, faz esse tipo de ostentação desnecessária. Tem gente, e muita, que nessa magnífica festança somente gasta a visão, moram em casebres, sujeitos a desabamentos poe enxurradas e, muito possivelmente, nunca cruzarão os umbrais de um resort de luxo, nem como lacaios. C'est la vie. sem opinião
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