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05/04/2004
-
17h54
da Folha Online
O Brasil possui a sexta maior reserva mundial de urânio, segundo a INB (Indústrias Nucleares do Brasil), estatal responsável pela fabricação de combustíveis nucleares. Apesar disso, o país depende de outros países para enriquecer o seu urânio e fazer funcionar as usinas de Angra 1 e 2.
Em outubro do ano passado, o então ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, anunciou que o Brasil começaria em 2004 a enriquecer urânio, com o objetivo de economizar cerca de US$ 12 milhões a cada 14 meses. Esse processo começaria na fábrica de Resende (RJ), que não foi ainda vistoriada pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e ganhou destaque em um jornal americano neste final de semana.
A reserva brasileira é estimada em 309,3 mil toneladas, segundo a INB, que usa dados referentes a junho de 2001. As principais jazidas do país estão nos Estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais e Paraná. Em Itatiaia (interior do CE), está a maior reserva de urânio do país (142,5 mil toneladas).
Na Bahia, as reservas --estimadas em 100,7 mil toneladas-- ficam nos municípios de Caetité e Lagoa Real. Em Caldas (MG), são calculadas 4.500 toneladas.
Em todo o mundo, calcula-se que as reservas totalizem 4,4 milhões de toneladas, segundo a INB.
O ranking das maiores reservas, em toneladas, é liderado pelo Cazaquistão (957 mil), seguido pela Austrália (910 mil), África do Sul (369 mil), EUA (355 mil) e Canadá (332 mil).
Segundo a INB, os estudos de exploração foram feitos em apenas 25% do território nacional. Ou seja, há potencial de encontrar novas reservas. Em 1975, as reservas conhecidas do país somavam apenas 9.400 toneladas.
Foram descobertos ainda depósitos de urânio associados a outros minerais, como em Pitinga (AM) e Carajás (PA).
Brasil possui a sexta maior reserva de urânio do mundo
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O Brasil possui a sexta maior reserva mundial de urânio, segundo a INB (Indústrias Nucleares do Brasil), estatal responsável pela fabricação de combustíveis nucleares. Apesar disso, o país depende de outros países para enriquecer o seu urânio e fazer funcionar as usinas de Angra 1 e 2.
Em outubro do ano passado, o então ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, anunciou que o Brasil começaria em 2004 a enriquecer urânio, com o objetivo de economizar cerca de US$ 12 milhões a cada 14 meses. Esse processo começaria na fábrica de Resende (RJ), que não foi ainda vistoriada pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e ganhou destaque em um jornal americano neste final de semana.
A reserva brasileira é estimada em 309,3 mil toneladas, segundo a INB, que usa dados referentes a junho de 2001. As principais jazidas do país estão nos Estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais e Paraná. Em Itatiaia (interior do CE), está a maior reserva de urânio do país (142,5 mil toneladas).
Na Bahia, as reservas --estimadas em 100,7 mil toneladas-- ficam nos municípios de Caetité e Lagoa Real. Em Caldas (MG), são calculadas 4.500 toneladas.
Em todo o mundo, calcula-se que as reservas totalizem 4,4 milhões de toneladas, segundo a INB.
O ranking das maiores reservas, em toneladas, é liderado pelo Cazaquistão (957 mil), seguido pela Austrália (910 mil), África do Sul (369 mil), EUA (355 mil) e Canadá (332 mil).
Segundo a INB, os estudos de exploração foram feitos em apenas 25% do território nacional. Ou seja, há potencial de encontrar novas reservas. Em 1975, as reservas conhecidas do país somavam apenas 9.400 toneladas.
Foram descobertos ainda depósitos de urânio associados a outros minerais, como em Pitinga (AM) e Carajás (PA).
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