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13/04/2004
-
15h10
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
Enviado especial ao Rio
O ex-assessor do Palácio do Planalto Waldomiro Diniz se emocionou e chegou a ficar com os olhos marejados durante seu depoimento à CPI da Loterj (Loterias do Estado do Rio de Janeiro), instalada na Assembléia Legislativa do Rio.
Em meio às diversas acusações contra o empresário do jogo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que aparece negociando propina com ele em uma fita divulgada em fevereiro, Waldomiro disse que foi chantageado.
Ele disse que a pressão era por não ter interferido em favor do empresário no processo de bingo que tramitava na Casa Civil. Após presidir a Loterj durante as gestões Anthony Garotinho e Benedita da Silva, Waldomiro assumiu o cargo de subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil --exonerado em 13 de fevereiro.
Waldomiro afirmou que em 2003 recebeu um telefonema do jornalista Mino Pedrosa, que assessorava Cachoeira. Segundo Waldomiro, o jornalista o chantageou com a fita exigindo que ele intermediasse negócios no governo federal.
O ex-assessor do Planalto disse que pediu ao procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e ao corregedor da República, Waldir Pires, para que fosse investigado. Disse que a comissão criada no Palácio do Planalto comprovou que ele não teve qualquer participação na questão dos bingos.
Waldomiro também prestaria depoimento ao Ministério Público nesta tarde, mas a sessão foi adiada devido à demora na Assembléia --mais de cinco horas.
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Waldomiro diz que foi chantageado por Cachoeira
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O ex-assessor do Palácio do Planalto Waldomiro Diniz se emocionou e chegou a ficar com os olhos marejados durante seu depoimento à CPI da Loterj (Loterias do Estado do Rio de Janeiro), instalada na Assembléia Legislativa do Rio.
Em meio às diversas acusações contra o empresário do jogo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que aparece negociando propina com ele em uma fita divulgada em fevereiro, Waldomiro disse que foi chantageado.
Ele disse que a pressão era por não ter interferido em favor do empresário no processo de bingo que tramitava na Casa Civil. Após presidir a Loterj durante as gestões Anthony Garotinho e Benedita da Silva, Waldomiro assumiu o cargo de subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil --exonerado em 13 de fevereiro.
Waldomiro afirmou que em 2003 recebeu um telefonema do jornalista Mino Pedrosa, que assessorava Cachoeira. Segundo Waldomiro, o jornalista o chantageou com a fita exigindo que ele intermediasse negócios no governo federal.
O ex-assessor do Planalto disse que pediu ao procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e ao corregedor da República, Waldir Pires, para que fosse investigado. Disse que a comissão criada no Palácio do Planalto comprovou que ele não teve qualquer participação na questão dos bingos.
Waldomiro também prestaria depoimento ao Ministério Público nesta tarde, mas a sessão foi adiada devido à demora na Assembléia --mais de cinco horas.
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