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13/04/2004
-
20h40
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Ariquemes (RO)
Em depoimento prestado em Goiânia à CPI da Assembléia Legislativa do Rio, no último dia 5, o empresário de jogos Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, disse que contratou Armando Dile a pedido de Waldomiro Diniz e que pagava a Dile um salário de R$ 15 mil a R$ 18 mil por mês.
"Eu entendi que o pedido dele [Waldomiro] era uma ordem porque ele poderia barrar meu sistema [operação de loterias]", disse Cachoeira.
A Agência Folha presenciou o depoimento. Ontem, a reportagem tentou sem sucesso contato com Cachoeira.
No depoimento, Cachoeira disse que Dile foi indicado pela Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro) para ir à Coréia do Sul fazer uma avaliação técnica da Picosoft. A empresa passou a explorar junto com Cachoeira um sistema de loterias no Rio de Janeiro.
A avaliação feita por Dile era para aprovar a entrada da Picosoft no mercado lotérico. A CPI da Assembléia do Rio entendeu que a indicação de Dile pela Loterj comprova o esquema de corrupção de Waldomiro.
Ainda para a CPI, Cachoeira disse que só falaria de sua relação com o jornalista Mino Pedrosa em juízo.
Cachoeira também nega ter dado R$ 100 mil para o petista Geraldo Magela, que disputou em 2002 o governo do Distrito Federal. "Só se foi outra pessoa que deu os R$ 100 mil", disse.
Cachoeira diz que contratou Armando Dile a pedido de Waldomiro Diniz
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da Agência Folha, em Ariquemes (RO)
Em depoimento prestado em Goiânia à CPI da Assembléia Legislativa do Rio, no último dia 5, o empresário de jogos Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, disse que contratou Armando Dile a pedido de Waldomiro Diniz e que pagava a Dile um salário de R$ 15 mil a R$ 18 mil por mês.
"Eu entendi que o pedido dele [Waldomiro] era uma ordem porque ele poderia barrar meu sistema [operação de loterias]", disse Cachoeira.
A Agência Folha presenciou o depoimento. Ontem, a reportagem tentou sem sucesso contato com Cachoeira.
No depoimento, Cachoeira disse que Dile foi indicado pela Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro) para ir à Coréia do Sul fazer uma avaliação técnica da Picosoft. A empresa passou a explorar junto com Cachoeira um sistema de loterias no Rio de Janeiro.
A avaliação feita por Dile era para aprovar a entrada da Picosoft no mercado lotérico. A CPI da Assembléia do Rio entendeu que a indicação de Dile pela Loterj comprova o esquema de corrupção de Waldomiro.
Ainda para a CPI, Cachoeira disse que só falaria de sua relação com o jornalista Mino Pedrosa em juízo.
Cachoeira também nega ter dado R$ 100 mil para o petista Geraldo Magela, que disputou em 2002 o governo do Distrito Federal. "Só se foi outra pessoa que deu os R$ 100 mil", disse.
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