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19/04/2004
-
17h51
da Folha Online
O deputado petista Lindberg Farias (RJ) criticou hoje o presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Mércio Pereira Gomes, por ter defendido os índios da etnia cinta-larga, acusados de assassinarem garimpeiros na reserva indígena Roosevelt, em em Espigão D'Oeste (534 km de Porto Velho, em Rondônia).
"Ele [Mércio Pereira], que deveria agir como um bombeiro, apagando o incêndio deste conflito, partiu como se tivesse um balde de querosene, para jogar mais fogo. Não se pode, em hipótese nenhuma, tentar justificar o que foi uma verdadeira chacina", disse o petista em discurso na Câmara.
O deputado pediu na tribuna que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afastasse Mércio Pereira do órgão. Também criticou o presidente da Funai por ter proibido a entrada da Polícia Federal na reserva durante o conflito entre índios e garimpeiros. "Isto poderia ter evitado que o número de mortes chegasse a estes 29."
Na última sexta-feira, a PF encontrou 26 corpos de garimpeiros mortos na terra indígena, que teriam sido amarrados pelos índios cinta-larga e levados para um local a 2 km da área onde extraíam diamantes (ou a três horas e meia de caminhada). Lá, de acordo com a PF, foram assassinados. Com a localização de mais 26 corpos, subiu para 29 o número de mortos.
Outro lado
Mércio Pereira Gomes afirmou que sempre que alguém defende o índio enfrentará pressões para que deixe o cargo. "Tem sempre pessoas querendo que se retire o presidente da Funai. Quanto mais você defende índio, mais alguns querem que seja retirado. Eu sinto muito que o Lindberg, um homem de esquerda, esteja fazendo isso", disse.
Deputado petista ataca presidente da Funai por crise em RO
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O deputado petista Lindberg Farias (RJ) criticou hoje o presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Mércio Pereira Gomes, por ter defendido os índios da etnia cinta-larga, acusados de assassinarem garimpeiros na reserva indígena Roosevelt, em em Espigão D'Oeste (534 km de Porto Velho, em Rondônia).
"Ele [Mércio Pereira], que deveria agir como um bombeiro, apagando o incêndio deste conflito, partiu como se tivesse um balde de querosene, para jogar mais fogo. Não se pode, em hipótese nenhuma, tentar justificar o que foi uma verdadeira chacina", disse o petista em discurso na Câmara.
O deputado pediu na tribuna que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afastasse Mércio Pereira do órgão. Também criticou o presidente da Funai por ter proibido a entrada da Polícia Federal na reserva durante o conflito entre índios e garimpeiros. "Isto poderia ter evitado que o número de mortes chegasse a estes 29."
Na última sexta-feira, a PF encontrou 26 corpos de garimpeiros mortos na terra indígena, que teriam sido amarrados pelos índios cinta-larga e levados para um local a 2 km da área onde extraíam diamantes (ou a três horas e meia de caminhada). Lá, de acordo com a PF, foram assassinados. Com a localização de mais 26 corpos, subiu para 29 o número de mortos.
Outro lado
Mércio Pereira Gomes afirmou que sempre que alguém defende o índio enfrentará pressões para que deixe o cargo. "Tem sempre pessoas querendo que se retire o presidente da Funai. Quanto mais você defende índio, mais alguns querem que seja retirado. Eu sinto muito que o Lindberg, um homem de esquerda, esteja fazendo isso", disse.
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