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Aliados dizem que recesso agravou situação de Sarney no Senado
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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), retorna a Brasília disposto a reunir aliados, ainda neste domingo, para avaliar o cenário da crise que atinge a imagem da instituição. Segundo senadores próximos ao peemedebista, o recesso parlamentar não teve o resultado esperado e a situação de Sarney é considerada mais delicada.
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Os aliados do presidente do Senado dizem que esta semana será decisiva para a postura de Sarney diante da crise. DEM, PR e PDT reúnem na terça-feira suas bancadas para discutir se apresentam representações contra o peemedebista no Conselho de Ética, como fizeram PSDB e PSOL. "Nós próximos dias é que vamos sentir o termômetro da crise. Vamos avaliar com atenção os desdobramentos, os sinais. Agora, não há espaço para decisões precipitadas. Eu defendo sempre o diálogo, o entendimento", disse um integrante da tropa de choque de Sarney.
Joedson Alves/Folha Imagem |
Oficialmente, o senador afirma que irá enfrentar a crise; A petistas, Lula teria dito que senador o deve "se livrar desse sofrimento" |
Com as últimas denúncias, Sarney tem perdido apoio. Segundo o mapeamento realizado por aliados, o peemedebista ainda contabiliza o apoio de 45 senadores. No início do mês, os aliados diziam que Sarney ainda contava com o aval de 54 dos 81 senadores da Casa.
A preocupação dos aliados do presidente do Senado, no entanto, é se esses apoios serão confirmados tendo em vista que pelo menos 30 senadores vão passar por um "recall" nas urnas na disputa eleitoral de 2010. O receio é que eles sejam cobrados pela sustentação do peemedebista e recuem.
Os números reforçam a ideia dos senadores ligados a Sarney de trabalhar para enterrar as 11 denúncias contra o presidente do Senado no Conselho de Ética da Casa. Por lá, o cenário seria de nove votos favoráveis ao peemedebista contra seis pela abertura de processo para investigar se houve quebra de decoro parlamentar --sem contar que o colegiado está nas mãos do senador Paulo Duque (PMDB-RJ), que tem a prerrogativa do cargo de poder arquivar sumariamente as denúncias.
Pressionado, Sarney (PMDB-AP) já teria dito ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que está disposto a deixar a presidência da Casa. "Não aguento mais. Vou negociar uma saída", disse Sarney ao presidente, segundo informações da revista "Veja" desta semana. Oficialmente, o senador afirma que irá enfrentar a crise; A petistas, Lula teria dito que senador o deve 'se livrar desse sofrimento".
De acordo com reportagem da Folha, publicada neste sábado, o presidente do Senado teria dito a aliados que 'o preço [que está pagando pela crise] está elevado demais'. Segundo membros do partido, o presidente da Casa aparentava estar 'desanimado e decepcionado' --sinalizando a possibilidade de uma renúncia.
Alguns senadores já falam abertamente na sucessão de Sarney. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou que a saída do presidente do Senado está cada vez mais próxima e que para boa parte dos parlamentares apenas a renúncia do peemedebista pode acabar com a crise na Casa. "Surgiu uma luz no fim do túnel, com a percepção muito maior dos senadores de que Sarney deve renunciar", disse.
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Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
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Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
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