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Na volta do recesso, Sarney cancela participação em inauguração da livraria do Senado
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), cancelou na manhã desta segunda-feira sua participação em uma cerimônia de inauguração da livraria do Senado, nas dependências da Casa Legislativa. Sarney alegou que estava em sua residência em "compromissos oficiais", mas no momento da inauguração já se encontrava em seu gabinete na Casa.
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Em meio à uma série de denúncias que ameaçam a sua permanência no cargo, Sarney retomou suas atividades no Senado nesta segunda-feira, mas evitou aparecer publicamente. O peemedebista se dirigiu diretamente ao seu gabinete, cercado por seguranças, sem falar com a imprensa. Minutos depois da sua chegada, ocorreu a inauguração da livraria.
O peemedebista foi representado na cerimônia de inauguração pelo primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI). "O presidente Sarney tinha programado a sua presença aqui. Ele estava preparado para vir, mas ele pediu que eu lhe representasse porque tinha compromissos em sua residência", afirmou.
Heráclito evitou comentar a possibilidade de Sarney se afastar da presidência da Casa devido à série de denúncias que atingem o peemedebista. "Gostaria de ser poupado de comentar o episódio. Sou secretário da Mesa Diretora do Senado, que é presidida pelo senador Sarney", disse.
O secretário afirmou, porém, que não está disposto a "manchar" sua biografia com as denúncias que atingem a instituição. "A minha vida é minha biografia. Não vou concordar com essa caixa-preta, eu não convivo com sombra. Eu não vou em um momento como esse permitir colaborar com um retrocesso na minha biografia. Não pode mais haver anestesia nesta Casa. Esse período de anestesia atingiu a todos nós", disse.
Encontros
Sarney retornou a Brasília na noite deste domingo e recebeu, em sua residência, aliados como o senador Gim Argello (PTB-DF) e o ministro Edison Lobão (Minas e Energia).
O peemedebista passou a última semana em São Paulo acompanhando a recuperação de sua mulher, Marly Sarney, que sofreu uma queda e fraturou o ombro. Interlocutores do peemedebista sinalizaram que Sarney pode anunciar o seu afastamento da presidência até quarta-feira diante da crise política que atinge o Senado.
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Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
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Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
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