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03/08/2009 - 11h56

Na volta do recesso, Sarney cancela participação em inauguração da livraria do Senado

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), cancelou na manhã desta segunda-feira sua participação em uma cerimônia de inauguração da livraria do Senado, nas dependências da Casa Legislativa. Sarney alegou que estava em sua residência em "compromissos oficiais", mas no momento da inauguração já se encontrava em seu gabinete na Casa.

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Em meio à uma série de denúncias que ameaçam a sua permanência no cargo, Sarney retomou suas atividades no Senado nesta segunda-feira, mas evitou aparecer publicamente. O peemedebista se dirigiu diretamente ao seu gabinete, cercado por seguranças, sem falar com a imprensa. Minutos depois da sua chegada, ocorreu a inauguração da livraria.

O peemedebista foi representado na cerimônia de inauguração pelo primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI). "O presidente Sarney tinha programado a sua presença aqui. Ele estava preparado para vir, mas ele pediu que eu lhe representasse porque tinha compromissos em sua residência", afirmou.

Heráclito evitou comentar a possibilidade de Sarney se afastar da presidência da Casa devido à série de denúncias que atingem o peemedebista. "Gostaria de ser poupado de comentar o episódio. Sou secretário da Mesa Diretora do Senado, que é presidida pelo senador Sarney", disse.

O secretário afirmou, porém, que não está disposto a "manchar" sua biografia com as denúncias que atingem a instituição. "A minha vida é minha biografia. Não vou concordar com essa caixa-preta, eu não convivo com sombra. Eu não vou em um momento como esse permitir colaborar com um retrocesso na minha biografia. Não pode mais haver anestesia nesta Casa. Esse período de anestesia atingiu a todos nós", disse.

Encontros

Sarney retornou a Brasília na noite deste domingo e recebeu, em sua residência, aliados como o senador Gim Argello (PTB-DF) e o ministro Edison Lobão (Minas e Energia).

O peemedebista passou a última semana em São Paulo acompanhando a recuperação de sua mulher, Marly Sarney, que sofreu uma queda e fraturou o ombro. Interlocutores do peemedebista sinalizaram que Sarney pode anunciar o seu afastamento da presidência até quarta-feira diante da crise política que atinge o Senado.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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