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04/08/2009 - 12h28

PT desiste de reunir bancada e mantém posição sobre afastamento de Sarney

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O PT desistiu de reunir sua bancada no Senado para rediscutir o pedido de licença temporária do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), disse hoje que o partido já expressou sua posição favorável ao afastamento temporário de Sarney em notas emitidas na semana passada --mesmo depois que o ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) disse que as notas não exprimiam o pensamento integral da bancada.

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"A bancada do PT já tomou a sua decisão em relação à crise que foi expressa em duas notas. As posições estão mantidas considerando que a licença do senador Sarney seria o melhor caminho", disse.

Mercadante afirmou que respeita posições de "ministros ou líderes partidários" favoráveis à permanência de Sarney, mas reiterou que a bancada do PT defende que o peemedebista deixe o cargo por alguns dias.

"Nenhum senador [do PT] me pediu para rever essa posição. Estou conversando com todas as lideranças da Casa. Vou conversar com os partidos, buscar um clima que permita ao Senado superar essa crise. [A licença] seria um gesto de grandeza que contribuiria muito", afirmou.

No final de julho, a bancada do PT divulgou notas assinadas por Mercadante, nas quais o partido defende o afastamento temporário de Sarney da presidência do Senado. O ministro José Múcio veio a público afirmar que as notas não eram um "movimento do PT", mas um posicionamento de "um ou dois senadores" --desautorizando o líder petista.

Reuniões

Mercadante se reúne nesta terça-feira com senadores favoráveis ao afastamento de Sarney, como Sérgio Guerra (PSDB-PE), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Pedro Simon (PMDB-RS).

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), contrário à permanência de Sarney, defende que os senadores que optam pelo afastamento do peemedebista tenham um discurso mais articulado para falarem juntos.

"A oposição tem que se organizar. Ontem foi ruim, hoje tem que melhorar. É um cacoete que a oposição traz nesta legislatura há algum tempo. A gente está mergulhado nesse impasse. A oposição tem que ser firme, determinada, não responder na mesma provocação", afirmou Jarbas.

O peemedebista ficou irritado com o que chama de "ataques" dos senadores Fernando Collor (PTB-AL) e Renan Calheiros (PMDB-AL) a Simon no plenário do Senado. Os dois parlamentares alagoanos trocaram acusações com Simon depois que o peemedebista defendeu a renúncia do presidente do Senado. Aliados de Sarney, Renan e Collor não deixaram um ataque contra o peemedebista sem resposta.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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