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De olho em 2010, Geddel formaliza saída do governo do PT na Bahia
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MATHEUS MAGENTA
da Agência Folha, em Salvador
De olho nas eleições ao governo da Bahia em 2010, o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) formalizou o rompimento entre o PMDB e PT do governador Jaques Wagner, que disputará a reeleição.
Após meses de ofensas e críticas abertas, foram entregues anteontem ao governador as cartas de demissão dos secretários estaduais Rafael Amoedo (Indústria, Comércio e Mineração) e Batista Neves (Infraestrutura), do PMDB. Logo depois de formalizar a saída, Geddel avaliou o governo do PT como "medíocre".
Wagner não comentou as críticas e disse ter trabalho pela permanência do PMDB em sua base aliada. Segundo ele, o presidente Lula (PT) lhe pediu "paciência", tendo em vista uma possível aliança entre os dois partidos nas eleições presidenciais do ano que vem.
Apesar do rompimento no âmbito estadual, Geddel reafirmou ontem que apoiará o candidato a ser apresentado por Lula para sucedê-lo na Presidência. A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) é o nome mais cotado pelo PT.
Geddel é responsável por um ministério estratégico, principalmente por causa dos recursos repassados a prefeituras no Nordeste, região onde o PSDB tem seu pior desempenho eleitoral. O ministro afirmou ser fiel a Lula, mas disse depender ainda da direção nacional do PMDB para formalizar apoios.
A relação entre os partidos está abalada desde a eleição para a Prefeitura de Salvador no ano passado, quando o PT deixou secretarias da administração de João Henrique (PMDB) para concorrer com candidatura própria. O candidato peemedebista acabou reeleito.
"Nós tínhamos divergências administrativas, mas as críticas não eram levadas em conta. Nós nem sequer éramos chamados para decidir sobre o rumo do governo", disse Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel e presidente do PMDB na Bahia.
Apesar da saída dos sete deputados estaduais do PMDB da base aliada, Wagner conseguiu manter a maioria das cadeiras na Assembleia Legislativa. Os peemedebistas disseram que irão fazer uma "oposição responsável" e negaram uma aliança com o DEM, principal partido oposicionista na Bahia.
Os dois partidos se aliaram em 2006, quando elegeram Wagner para governador após 16 anos de hegemonia do DEM (ex-PFL), partido liderado pelo senador Antônio Carlos Magalhães, morto em 2007.
No início da noite, o último secretário do PMDB ainda no governo Jaques Wagner entregou sua carta de demissão: é Ildes Ferreira, que estava na Secretaria da Ciência e Tecnologia.
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hoje, tem uma escumalha a compor sua base de governo, institutos de pesquisa amigos que lhe conseguem amostras sortudas, e uma tropa de tonton macoutes a demonstrar sua verve "democrática" na internet.
é impressionante.
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Realmente, só tem uma explicação para pagarmos R$ 2,67 o litro: a GANÂNCIA do Governo com seus impostos e a busca desenfreada dos lucros exorbitantes da nossa querida e estimada estatal brasileira que refina o petróleo por ela mesma explorado nas "terras tupiniquins", então o "velho PT", lembram-se deles, quando oposição???Vão ao MP,contra o Serra devido as enchentes........e dá para entender???
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