14/06/2004 - 16h46

Aliança com PFL sai naturalmente, diz Alckmin

SILVIO NAVARRO
da Folha Online

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta segunda-feira, em São Paulo, que o PFL deve mesmo fechar a coligação com o PSDB para a disputa das eleições municipais em São Paulo, por se tratar de uma "aliança natural".

O PFL deverá indicar um nome para o cargo de vice na chapa encabeçada pelo pré-candidato tucano, José Serra.

"[A coligação] Depende do PFL, mas as coisas estão indo bem. É uma aliança que eu chamaria de natural, porque já fizemos aliança para o governo do Estado e ela foi bem sucedida, o professor Cláudio Lembo tem dado uma enorme colaboração", disse, durante visita à Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), sediada em São Paulo.

Na última quarta-feira, o vice-governador paulista Cláudio Lembo (PFL), que preside o diretório estadual pefelista havia dito que a coligação "é o melhor caminho para o partido".

O nome indicado para compor a chapa com Serra deverá ser o de um dos dois secretários de Alckmin, Lars Grael (Juventude, Esporte e Lazer) e Alexandre de Moraes (Justiça). Ambos se licenciaram dos cargos para pleitear a vaga. Outra possibilidade seria de o próprio pré-candidato pefelista, o deputado José Aristodemo Pinotti, ficar com o posto.

Para o PSDB, a aliança é fundamental para ampliar o tempo de campanha na TV. Sozinhos, os tucanos terão cerca de seis minutos. Com o PFL, quase 11 minutos.

Investimentos

Hoje, Alckmin esteve com o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, e com o vice-ministro das Relações Exteriores da França, Renaud Muselier.

Segundo o governador, metade dos investimentos da França estão concentrados em São Paulo. Alckmin tenta fechar parcerias público-privadas com empresas francesas para a ampliação do porto de São Sebastião, concessões rodoviárias e implementação da linha 4 do metrô.