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15/06/2004
-
12h52
SILVIO NAVARRO
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, durante a 11ª edição da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), em São Paulo, que os US$ 50 bilhões destinados pelo Banco Mundial e pela ONU para o combate à fome são "modestos", se comparados aos "trilhões gastos com guerras e armamentos".
"O desafio, na verdade, é criar as condições de convencer os governantes do mundo a entenderem que a fome é o que mais mata gente no mundo, hoje. Possivelmente, as guerras não consigam matar a quantidade de pessoas que a fome mata, com um agravante: a fome mata pessoas inocentes, mata crianças e, às vezes, mata o feto quando ainda está na barriga da mãe" afirmou.
Lula disse que irá propor aos chefes de Estado que seja criado um fundo mundial para combater a fome abastecido com recursos da tributação sobre o comércio de armas e movimentação financeira em paraísos fiscais.
O presidente disse ainda que os governantes deveriam priorizar a erradicação da fome na elaboração dos seus orçamentos. "A fome passa a ser responsabilidade daqueles que comem."
De acordo com ele, está na hora dos governos dos países em desenvolvimento deixarem um dinheiro reservado para o combate à fome quando elaborarem seus orçamentos.
Sobre sua gestão, prometeu antecipar a meta de atender a 11 milhões de famílias que vivem abaixo da linha de pobreza no país, inicialmente prevista para o final do seu mandato, em 2006. Segundo ele, desde o início do seu governo, já contemplou 4,5 milhões de famílias, número que subirá para 6,5 milhões até dezembro.
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Veja especial sobre a 11ª Reunião da Unctad
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Lula diz que recursos da ONU para o combate à fome são "modestos"
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da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, durante a 11ª edição da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), em São Paulo, que os US$ 50 bilhões destinados pelo Banco Mundial e pela ONU para o combate à fome são "modestos", se comparados aos "trilhões gastos com guerras e armamentos".
"O desafio, na verdade, é criar as condições de convencer os governantes do mundo a entenderem que a fome é o que mais mata gente no mundo, hoje. Possivelmente, as guerras não consigam matar a quantidade de pessoas que a fome mata, com um agravante: a fome mata pessoas inocentes, mata crianças e, às vezes, mata o feto quando ainda está na barriga da mãe" afirmou.
Lula disse que irá propor aos chefes de Estado que seja criado um fundo mundial para combater a fome abastecido com recursos da tributação sobre o comércio de armas e movimentação financeira em paraísos fiscais.
O presidente disse ainda que os governantes deveriam priorizar a erradicação da fome na elaboração dos seus orçamentos. "A fome passa a ser responsabilidade daqueles que comem."
De acordo com ele, está na hora dos governos dos países em desenvolvimento deixarem um dinheiro reservado para o combate à fome quando elaborarem seus orçamentos.
Sobre sua gestão, prometeu antecipar a meta de atender a 11 milhões de famílias que vivem abaixo da linha de pobreza no país, inicialmente prevista para o final do seu mandato, em 2006. Segundo ele, desde o início do seu governo, já contemplou 4,5 milhões de famílias, número que subirá para 6,5 milhões até dezembro.
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