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22/06/2004
-
11h34
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
Políticos e admiradores compareceram ao velório do ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, 82, no Palácio Guanabara, no Rio. Centenas de pessoas aguardam do lado de fora da sede do governo, em uma longa fila, para se despedir do líder do PDT. Ele morreu na noite de segunda-feira, vítima de infarto.
O prefeito do Rio, César Maia (PFL), cuja carreira política foi iniciada no PDT, disse que sempre se reunia com Brizola e que há três semanas se encontrou com o ex-governador para pedir apoio para sua candidatura à reeleição. "O século 20 na política terminou ontem à noite, com a morte de Brizola", disse.
O secretário da Segurança Pública do Rio, Anthony Garotinho (PMDB), que também teve sua carreira política impulsionada por Brizola, disse que estava muito próximo do ex-governador.
"Vivemos divergências, mas nunca fomos inimigos", disse. Garotinho afirmou que no último domingo fez uma reunião para tratar de uma aliança entre o PDT e o PMDB nas eleições municipais.
"Ele vai fazer falta porque estamos vivendo uma espécie de imbecilidade política. As pessoas não têm coragem de levantar a voz contra o governo." Garotinho disse que nesta terça teria uma reunião entre Brizola, a governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), e o presidente do PMDB, Michel Temer.
Idéias
Já o presidente da Força Sindical e do PDT em São Paulo, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse que a morte do ex-governador não vai significar a morte do partido ou de suas idéias. "O PDT é um grande partido. Vai continuar existindo porque tem tradição, tem idéias, e as idéias não morrem. Vamos levar para frente as idéias do governador Brizola."
Paulinho foi uma das últimas pessoas que estiveram com Brizola na segunda-feira, antes dele ter sido levado ao hospital São Lucas, no Rio, onde morreu.
O líder da Força Sindical conversou com Brizola durante 40 minutos, no apartamento do ex-governador, em Copacabana, zona sul. Paulinho disse que Brizola não estava bem e que insistiu para que o ex-governador fosse ao médico.
Antes de sair do apartamento, Brizola pediu a Paulinho que abrisse a janela, mostrando que estava com falta de ar.
Entre as pessoas que passaram pelo velório estão os deputados Carlos Lupi (PDT-RJ), Chico Alencar (PT-RJ), Fernando Gabeira (sem partido-RJ), o ex-ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral (PSB) e o cineasta Luiz Carlos Barreto.
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Políticos e admiradores vão ao velório de Brizola
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da Folha Online, no Rio
Políticos e admiradores compareceram ao velório do ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, 82, no Palácio Guanabara, no Rio. Centenas de pessoas aguardam do lado de fora da sede do governo, em uma longa fila, para se despedir do líder do PDT. Ele morreu na noite de segunda-feira, vítima de infarto.
O prefeito do Rio, César Maia (PFL), cuja carreira política foi iniciada no PDT, disse que sempre se reunia com Brizola e que há três semanas se encontrou com o ex-governador para pedir apoio para sua candidatura à reeleição. "O século 20 na política terminou ontem à noite, com a morte de Brizola", disse.
O secretário da Segurança Pública do Rio, Anthony Garotinho (PMDB), que também teve sua carreira política impulsionada por Brizola, disse que estava muito próximo do ex-governador.
"Vivemos divergências, mas nunca fomos inimigos", disse. Garotinho afirmou que no último domingo fez uma reunião para tratar de uma aliança entre o PDT e o PMDB nas eleições municipais.
"Ele vai fazer falta porque estamos vivendo uma espécie de imbecilidade política. As pessoas não têm coragem de levantar a voz contra o governo." Garotinho disse que nesta terça teria uma reunião entre Brizola, a governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), e o presidente do PMDB, Michel Temer.
Idéias
Já o presidente da Força Sindical e do PDT em São Paulo, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse que a morte do ex-governador não vai significar a morte do partido ou de suas idéias. "O PDT é um grande partido. Vai continuar existindo porque tem tradição, tem idéias, e as idéias não morrem. Vamos levar para frente as idéias do governador Brizola."
Paulinho foi uma das últimas pessoas que estiveram com Brizola na segunda-feira, antes dele ter sido levado ao hospital São Lucas, no Rio, onde morreu.
O líder da Força Sindical conversou com Brizola durante 40 minutos, no apartamento do ex-governador, em Copacabana, zona sul. Paulinho disse que Brizola não estava bem e que insistiu para que o ex-governador fosse ao médico.
Antes de sair do apartamento, Brizola pediu a Paulinho que abrisse a janela, mostrando que estava com falta de ar.
Entre as pessoas que passaram pelo velório estão os deputados Carlos Lupi (PDT-RJ), Chico Alencar (PT-RJ), Fernando Gabeira (sem partido-RJ), o ex-ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral (PSB) e o cineasta Luiz Carlos Barreto.
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