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22/06/2004
-
13h56
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online
Cerca de 200 militantes do PDT vaiaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros durante o velório do ex-governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola, 82. O clima de hostilidade fez o presidente ficar cerca de cinco minutos no saguão principal do Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, local onde o corpo está sendo velado.
Sob os gritos de "PT traidor", Lula, visivelmente constrangido, passou rapidamente pelo caixão de Brizola e deixou o local pela saída dos fundos do palácio. Os pedetistas tentaram invadir o espaço reservado aos familiares e personalidades para supostamente agredir o presidente. Houve um princípio de tumulto entre os manifestantes e a segurança presidencial.
Acompanhavam o presidente os ministros Antonio Palocci (Fazenda), José Dirceu (Casa Civil), Dilma Rousseff (Minas e Energia), Celso Amorim (Relações Exteriores), Walfrido Mares Guia (Turismo) e Ciro Gomes (Integração Nacional).
Este último foi o único a permanecer no local depois da saída do presidente. Ciro tentou minimizar as manifestações contra Lula. Disse que o presidente fez "um gesto nobre" ao representar a nação brasileira e se portando como um companheiro de trajetória política de Brizola.
"Temos de dar um desconto. Há aqui pessoas apaixonadas e chocadas com a morte de Brizola, mas, voltando para casa, vão ver a grosseria que fizeram com Lula e com o próprio Brizola", disse Ciro. "Se há pouco eles [Lula e Brizola] divergiam , lutaram a vida inteira juntos."
O presidente decidiu atrasar sua partida para Nova York, onde amanhã fará palestra a investidores, para comparecer ao velório do ex-governador, que morreu às 21h20 de ontem, depois de sofrer um infarto.
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Lula é vaiado e chamado de traidor durante velório de Brizola
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da Folha Online
Cerca de 200 militantes do PDT vaiaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros durante o velório do ex-governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola, 82. O clima de hostilidade fez o presidente ficar cerca de cinco minutos no saguão principal do Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, local onde o corpo está sendo velado.
Sob os gritos de "PT traidor", Lula, visivelmente constrangido, passou rapidamente pelo caixão de Brizola e deixou o local pela saída dos fundos do palácio. Os pedetistas tentaram invadir o espaço reservado aos familiares e personalidades para supostamente agredir o presidente. Houve um princípio de tumulto entre os manifestantes e a segurança presidencial.
Acompanhavam o presidente os ministros Antonio Palocci (Fazenda), José Dirceu (Casa Civil), Dilma Rousseff (Minas e Energia), Celso Amorim (Relações Exteriores), Walfrido Mares Guia (Turismo) e Ciro Gomes (Integração Nacional).
Este último foi o único a permanecer no local depois da saída do presidente. Ciro tentou minimizar as manifestações contra Lula. Disse que o presidente fez "um gesto nobre" ao representar a nação brasileira e se portando como um companheiro de trajetória política de Brizola.
"Temos de dar um desconto. Há aqui pessoas apaixonadas e chocadas com a morte de Brizola, mas, voltando para casa, vão ver a grosseria que fizeram com Lula e com o próprio Brizola", disse Ciro. "Se há pouco eles [Lula e Brizola] divergiam , lutaram a vida inteira juntos."
O presidente decidiu atrasar sua partida para Nova York, onde amanhã fará palestra a investidores, para comparecer ao velório do ex-governador, que morreu às 21h20 de ontem, depois de sofrer um infarto.
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