Publicidade
Publicidade
13/07/2004
-
07h00
IURI DANTAS
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A Polícia Federal retoma hoje as apurações sobre Waldomiro Diniz, ex-assessor do ministro José Dirceu (Casa Civil) flagrado em vídeo pedindo propina ao empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O inquérito teve breve vida útil, de 13 de fevereiro até o dia 3 de abril.
O caso voltou para a PF em 25 de junho, quando a Justiça Federal rejeitou denúncia feita pelo Ministério Público em 29 de março. Nesse período, o juiz Cloves de Siqueira, da 10ª Vara Federal em Brasília, ouviu a defesa dos envolvidos. Ao fim dos depoimentos, decidiu entregar a documentação à PF para obtenção de mais prova.
Segundo o Ministério Público, Waldomiro cometeu corrupção passiva, extorsão no cargo de funcionário público e impôs prejuízo à Caixa Econômica Federal em seu contrato com a multinacional GTech, na área de loterias. O atual presidente da Caixa, Jorge Mattoso, e os executivos Antonio Carlos Lino da Rocha e Marcelo Rovai, que negociaram pela GTech, também foram denunciados.
Segundo o Ministério Público, Waldomiro exigiu da GTech a contratação do consultor Rogério Buratti como contrapartida para a renovação do contrato com a Caixa. O contato de Waldomiro com a multinacional teria sido intermediado por Cachoeira. Ambos foram denunciados.
A atuação de Buratti na renegociação Caixa-GTech é a principal lacuna a ser preenchida pelo delegado Antônio César Nunes, que reassume o inquérito hoje.
Não foi investigada pela PF ainda a ramificação política do caso. No vídeo, Waldomiro pede dinheiro para a campanha de Rosinha Matheus (PMDB) e Benedita da Silva (PT) ao governo do Rio. Ambas negam. O caso veio à tona em 13 de fevereiro deste ano.
Especial
Arquivo: veja tudo que já foi publicado sobre o caso Waldomiro Diniz
Polícia Federal retoma hoje caso Waldomiro
Publicidade
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A Polícia Federal retoma hoje as apurações sobre Waldomiro Diniz, ex-assessor do ministro José Dirceu (Casa Civil) flagrado em vídeo pedindo propina ao empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O inquérito teve breve vida útil, de 13 de fevereiro até o dia 3 de abril.
O caso voltou para a PF em 25 de junho, quando a Justiça Federal rejeitou denúncia feita pelo Ministério Público em 29 de março. Nesse período, o juiz Cloves de Siqueira, da 10ª Vara Federal em Brasília, ouviu a defesa dos envolvidos. Ao fim dos depoimentos, decidiu entregar a documentação à PF para obtenção de mais prova.
Segundo o Ministério Público, Waldomiro cometeu corrupção passiva, extorsão no cargo de funcionário público e impôs prejuízo à Caixa Econômica Federal em seu contrato com a multinacional GTech, na área de loterias. O atual presidente da Caixa, Jorge Mattoso, e os executivos Antonio Carlos Lino da Rocha e Marcelo Rovai, que negociaram pela GTech, também foram denunciados.
Segundo o Ministério Público, Waldomiro exigiu da GTech a contratação do consultor Rogério Buratti como contrapartida para a renovação do contrato com a Caixa. O contato de Waldomiro com a multinacional teria sido intermediado por Cachoeira. Ambos foram denunciados.
A atuação de Buratti na renegociação Caixa-GTech é a principal lacuna a ser preenchida pelo delegado Antônio César Nunes, que reassume o inquérito hoje.
Não foi investigada pela PF ainda a ramificação política do caso. No vídeo, Waldomiro pede dinheiro para a campanha de Rosinha Matheus (PMDB) e Benedita da Silva (PT) ao governo do Rio. Ambas negam. O caso veio à tona em 13 de fevereiro deste ano.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice