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Desembargador que censurou jornal é afastado por suspeição
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal decidiu ontem afastar, por suspeição, o desembargador Dácio Vieira do caso que resultou na proibição ao jornal "O Estado de S. Paulo" de publicar informações da Operação Boi Barrica (rebatizada de Faktor).
A investigação da PF tem, entre os alvos, Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Vieira havia concedido, em 31 de julho, liminar vetando a divulgação das informações, que correm em segredo de Justiça. Os desembargadores do conselho julgaram dois pedidos do "Estado" que tentavam afastar o juiz.
O primeiro argumentava que ele é amigo do ex-diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, ligado a Sarney, e que Vieira ocupava cargo de confiança na Casa antes de ser nomeado para o TJ-DF. Para os desembargadores, isso não acarretava suspeição.
O segundo argumentava que Vieira havia criticado o jornal ao se defender, por escrito, do primeiro pedido de afastamento. Por 10 votos a 2, decidiram afastá-lo.
O afastamento não anula as decisões de Vieira no caso. O jornal continua sem poder publicar reportagens sobre a investigação da PF.
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Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
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Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
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