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Lula volta a dizer que Amazônia e pré-sal justificam compra de caças
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da Agência Folha, em Sapucaia do Sul (RS)
Ao defender a compra de submarinos e caças para reaparelhar as Forças Armadas brasileiras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que o país precisa "mostrar os dentes" por causa da Amazônia e das reservas de petróleo encontradas na camada pré-sal.
Segundo Lula, quanto mais bem preparados estiverem os militares brasileiros, menor é o risco de uma guerra.
"O Brasil tem que ter um sistema de defesa poderoso. Todo mundo sabe que o Brasil não é país de querer fazer guerra, é um país de paz, mas nós precisamos mostrar os dentes se alguém quiser brincar conosco", afirmou o presidente, em entrevista à Rádio Guaíba (RS).
Lula apontou a reativação da Quarta Frota Naval dos Estados Unidos como um risco às reservas de petróleo no mar.
"Quando os EUA estabelecem como prioridade reforçar a Quarta Frota do Atlântico, obviamente que temos que nos preocupar. Eles dizem que é por uma questão humanitária, mas nós não pedimos, ninguém pediu", disse o presidente. "O Brasil precisa se preparar."
Ele rebateu os críticos do aumento dos gastos com as Forças Armadas, argumentando que é essencial investir na "defesa da integridade deste país".
Chávez
Lula negou que as compras militares brasileiras façam parte de uma corrida armamentista na América do Sul e defendeu o aumento dos gastos com defesa promovidos pelo colega venezuelano Hugo Chávez.
"A Venezuela tem uma quantidade enorme de petróleo e de gás. O Chávez já foi vítima de um golpe, então é normal que ele pense em se preparar."
O presidente voltou a defender a necessidade de capacitação da indústria bélica nacional, um dos pontos previstos na Estratégia Nacional de Defesa do governo.
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Um dos motivos pelos quais o Charles De Gaulle foi construído é a incapacidade de se operar os Rafales a bordo do Sâo Paulo. Eles operariam com tamanha restrição de peso que a sua validade bélica passou a ser duvidosa. Para operá-lo com pleno potencial haveria a necessidade de se reabastecer os Rafales em vôo após a decolagem tornando sua operação mais onerosa do que já é principalmente para um caça embarcado uma vez que haveria a necessidade de outro vetor para reabastecê-lo. A única aeronave de caça embarcada cujo peso máximo de decolagem seria capaz de operar a bordo do São Paulo seria o MiG-29K mas isto exigiria uma extensa reforma no convés da embarcação eliminando inclusive a catapulta uma vez que o convés teria uma rampa como no caso do porta-aviões Almirante Kuznetoz. As primeiras versões do F-18 também poderiam operar a partir do São Paulo mas com alguma perda em relação a carga bélica ou combustível.
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