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19/09/2009 - 09h10

Lula volta a dizer que Amazônia e pré-sal justificam compra de caças

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da Agência Folha, em Sapucaia do Sul (RS)

Ao defender a compra de submarinos e caças para reaparelhar as Forças Armadas brasileiras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que o país precisa "mostrar os dentes" por causa da Amazônia e das reservas de petróleo encontradas na camada pré-sal.

Segundo Lula, quanto mais bem preparados estiverem os militares brasileiros, menor é o risco de uma guerra.

"O Brasil tem que ter um sistema de defesa poderoso. Todo mundo sabe que o Brasil não é país de querer fazer guerra, é um país de paz, mas nós precisamos mostrar os dentes se alguém quiser brincar conosco", afirmou o presidente, em entrevista à Rádio Guaíba (RS).

Lula apontou a reativação da Quarta Frota Naval dos Estados Unidos como um risco às reservas de petróleo no mar.

"Quando os EUA estabelecem como prioridade reforçar a Quarta Frota do Atlântico, obviamente que temos que nos preocupar. Eles dizem que é por uma questão humanitária, mas nós não pedimos, ninguém pediu", disse o presidente. "O Brasil precisa se preparar."

Ele rebateu os críticos do aumento dos gastos com as Forças Armadas, argumentando que é essencial investir na "defesa da integridade deste país".

Chávez

Lula negou que as compras militares brasileiras façam parte de uma corrida armamentista na América do Sul e defendeu o aumento dos gastos com defesa promovidos pelo colega venezuelano Hugo Chávez.

"A Venezuela tem uma quantidade enorme de petróleo e de gás. O Chávez já foi vítima de um golpe, então é normal que ele pense em se preparar."

O presidente voltou a defender a necessidade de capacitação da indústria bélica nacional, um dos pontos previstos na Estratégia Nacional de Defesa do governo.

Comentários dos leitores
Andres Martinez (1) 02/02/2010 10h50
Andres Martinez (1) 02/02/2010 10h50
Sinto dizer isso mas os caças não estão sendo comprados para serem usados no porta aviões. Os A-4 Skyhawk já estão equipando esse navio. Acontece isso sim que a espinha dorsal do Brasil era composta de caças mirage 2 e F-5 Tiger. Primeiro eles substituiram os caças mirage 2 pelos mirage 2000. Agora é a vez de trocar os F-5 por outro. Os caças da Saab são famosos pela sua robustez, longevidade e terem sido projetados para aterrisarem inclusive em estradas pequenas, caracteristica natural na geografia do pais. Também custam menos e tem menor custo de manutenção o que é essencial num pais como o Brasil aonde se cortam orçamentos militares a ponto de prejudicarem a manutenção de caças como ocorreu muitas vezes com os mirage 2 a ponto de terem q canabilizar alguns para manter o maximo deles operando por falta de verba para a compra de peças. O Saab é bem cotado em muitos paises do mundo e no Brasil ele seria uma escolha excelente pelos motivos acima citados. Do ponto de vista tecnológico não será apenas transferencia e sim desenvolvimento compartilhado o que é o mais importante para o Brasil pois quem aprende a desenvolver aprende a criar coisa nova e ganha-se independencia com isso. E a melhor politica é a independencia tecnologica no setor de armas.... Ou vamos escolher armas em função de cada acordo militar q for assinado ? Isso não existe. sem opinião
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Álvaro Sarmento (13) 17/01/2010 11h22
Álvaro Sarmento (13) 17/01/2010 11h22
Caro Marivaldo
Um dos motivos pelos quais o Charles De Gaulle foi construído é a incapacidade de se operar os Rafales a bordo do Sâo Paulo. Eles operariam com tamanha restrição de peso que a sua validade bélica passou a ser duvidosa. Para operá-lo com pleno potencial haveria a necessidade de se reabastecer os Rafales em vôo após a decolagem tornando sua operação mais onerosa do que já é principalmente para um caça embarcado uma vez que haveria a necessidade de outro vetor para reabastecê-lo. A única aeronave de caça embarcada cujo peso máximo de decolagem seria capaz de operar a bordo do São Paulo seria o MiG-29K mas isto exigiria uma extensa reforma no convés da embarcação eliminando inclusive a catapulta uma vez que o convés teria uma rampa como no caso do porta-aviões Almirante Kuznetoz. As primeiras versões do F-18 também poderiam operar a partir do São Paulo mas com alguma perda em relação a carga bélica ou combustível.
sem opinião
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Marivaldo Costa (1) 17/01/2010 03h03
Marivaldo Costa (1) 17/01/2010 03h03
Infelizmente neste caso, o caça Françês é o que mais atente as necessidades das defesas de nosso país. Isso, comparando com os equipamentos que dispunhamos neste momento, ex: O Navio Aerodromo São Paulo, dispõe de uma cataputa que o caça americano, não consegiria ser lançado por ele além disso, a sua velocidade é de mach 2.0 e o americano é de 1.8. e outras vantagens a mais o caça françês tem. Os senhores podem ter a certeza que este é o melhor e o mais viável que podemos ter no momento. 1 opinião
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