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01/08/2004
-
08h55
da Folha de S.Paulo
Dirigentes e tesoureiros do PSDB e do PT dizem que as doações das empresas são legais e estão declaradas à Justiça Eleitoral.
Artur Virgílio Neto (líder do PSDB no Senado) era tesoureiro do Diretório Nacional do partido em 2002, quando a sigla recebeu R$ 14,4 milhões em doações, sendo R$ 12,5 milhões de empresários.
Ele conta que cuidava da contabilidade era Márcio Fortes.
Secretário-geral do Diretório Nacional do PSDB em 2002, Fortes disse que a doação ao partido "é perfeitamente possível e legal".
Porém, afirmou que, "a rigor, esse dinheiro não pode ser usado em campanha". "É para atividades partidárias. É por isso que para atividades de campanha é formado um comitê, que merece até a construção de um CNPJ próprio."
Sobre o valor das doações em 2002, no entanto, disse: "Desconheço esses R$ 14 milhões". Fortes também enfatizou que, "na minha época, dinheiro de partido não era usado em campanha".
O advogado do Diretório Estadual do PT nos processos de prestação das contas ao Tribunal Regional Eleitoral, Hélio Freitas de Carvalho da Silveira, disse que as doações "respeitam a legislação".
Luiz Gonzaga, diretor de desenvolvimento e comunicação da Vega, acredita que a prática é "mais democrática", porque permite ao partido decidir a qual candidato pretende redistribuir os recursos.
"Não tenho por que esconder as doações. Não estou fazendo nada fora da lei. Omitir o quê?", disse.
A empresa doou em 2002 R$ 275 mil ao diretório estadual do PT e R$ 750 mil ao nacional.
Na AES Tietê, que em 2002 doou R$ 60 mil para o diretório paulista do PSDB, o presidente atual, Eduardo Bernini, disse que soube da doação pela Folha.
A Carioca Christiani Nielsen Engenharia e a Splice do Brasil não comentaram.
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Arquivo: veja o que já foi publicado sobre eleições
Doações de empresas são declaradas à Justiça Eleitoral, afirmam partidos
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Dirigentes e tesoureiros do PSDB e do PT dizem que as doações das empresas são legais e estão declaradas à Justiça Eleitoral.
Artur Virgílio Neto (líder do PSDB no Senado) era tesoureiro do Diretório Nacional do partido em 2002, quando a sigla recebeu R$ 14,4 milhões em doações, sendo R$ 12,5 milhões de empresários.
Ele conta que cuidava da contabilidade era Márcio Fortes.
Secretário-geral do Diretório Nacional do PSDB em 2002, Fortes disse que a doação ao partido "é perfeitamente possível e legal".
Porém, afirmou que, "a rigor, esse dinheiro não pode ser usado em campanha". "É para atividades partidárias. É por isso que para atividades de campanha é formado um comitê, que merece até a construção de um CNPJ próprio."
Sobre o valor das doações em 2002, no entanto, disse: "Desconheço esses R$ 14 milhões". Fortes também enfatizou que, "na minha época, dinheiro de partido não era usado em campanha".
O advogado do Diretório Estadual do PT nos processos de prestação das contas ao Tribunal Regional Eleitoral, Hélio Freitas de Carvalho da Silveira, disse que as doações "respeitam a legislação".
Luiz Gonzaga, diretor de desenvolvimento e comunicação da Vega, acredita que a prática é "mais democrática", porque permite ao partido decidir a qual candidato pretende redistribuir os recursos.
"Não tenho por que esconder as doações. Não estou fazendo nada fora da lei. Omitir o quê?", disse.
A empresa doou em 2002 R$ 275 mil ao diretório estadual do PT e R$ 750 mil ao nacional.
Na AES Tietê, que em 2002 doou R$ 60 mil para o diretório paulista do PSDB, o presidente atual, Eduardo Bernini, disse que soube da doação pela Folha.
A Carioca Christiani Nielsen Engenharia e a Splice do Brasil não comentaram.
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