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05/08/2004
-
23h37
da Folha Online
A saúde municipal tornou-se a principal questão no início do debate dos candidatos a prefeito de São Paulo, promovido pela Rede Bandeirantes.
O tema virou motivo de ataque tanto à prefeita e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT), quanto ao ex-ministro da Saúde, José Serra (PSDB), hoje candidato a prefeito, no segundo bloco do programa, quando os candidatos fazem perguntas uns aos outros.
O candidato Paulo Pereira da Silva (PDT) fez sua pergunta a José Serra (PSDB), relacionada à questão da saúde na cidade. Serra disse que "não se cria um leito em hospital há anos na cidade". Afirmou que os "centros de saúde não têm atendimento satisfatório" e que "houve estagnação no programa saúde da família" e problemas na distribuição de medicamentos.
De acordo com Serra, "o que falta na saúde é prioridade". "O problema da saúde em São Paulo não é de dinheiro, mas na falta de prioridade". Ele afirmou que se tivesse sido investidos 15% dos recursos da publicidade em saúde, o hospital de Cidade Tiradentes já estaria construído.
A deputada estadual e candidata Dra. Havanir (Prona), que é médica, perguntou a Luiza Erundina (PSB) o que faria para melhorar o sistema municipal de saúde. Erundina afirmou que o setor é o mais mal avaliado pelos cidadãos.
Serra também foi alvo de ataques em razão de ter sido ministro da Saúde na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
A candidata Dra. Havanir (Prona), perguntou a ele se, enquanto ministro, teria sido "incompetente" ou "conivente" com o esquema de corrupção revelado neste ano pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, conhecido como "Operação Vampiro".
O tucano afirmou que "todas as pessoas envolvidas ou eram do atual governo ou eram funcionários públicos", e que nenhum deles havia sido levado por ele.
Dra. Havanir respondeu que ele usava de "dois pesos e duas medidas", na medida em que criticou o governo federal quando veio a público a fita em que o então assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz pedia propinas a um bicheiro.
Marta pediu direito de resposta, o qual foi negado pelo mediador, Carlos Nascimento, sob a alegação de que só pode ser concedido em caso de ofensa pessoal grave e não em questões administrativas.
No bloco seguinte, a prefeita, questionada sobre a o "apagão do lixo" --justificativa utilizada por Marta para cobrar a taxa do lixo-- aproveitou para dizer que "considera natural os ataques que estão ocorrendo", mas que "não pode admitir a acusação" de que troca cargos políticos por votos. "Sou uma prefeita séria e a senhora me conhece", disse Marta a Erundina.
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O tema virou motivo de ataque tanto à prefeita e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT), quanto ao ex-ministro da Saúde, José Serra (PSDB), hoje candidato a prefeito, no segundo bloco do programa, quando os candidatos fazem perguntas uns aos outros.
O candidato Paulo Pereira da Silva (PDT) fez sua pergunta a José Serra (PSDB), relacionada à questão da saúde na cidade. Serra disse que "não se cria um leito em hospital há anos na cidade". Afirmou que os "centros de saúde não têm atendimento satisfatório" e que "houve estagnação no programa saúde da família" e problemas na distribuição de medicamentos.
De acordo com Serra, "o que falta na saúde é prioridade". "O problema da saúde em São Paulo não é de dinheiro, mas na falta de prioridade". Ele afirmou que se tivesse sido investidos 15% dos recursos da publicidade em saúde, o hospital de Cidade Tiradentes já estaria construído.
A deputada estadual e candidata Dra. Havanir (Prona), que é médica, perguntou a Luiza Erundina (PSB) o que faria para melhorar o sistema municipal de saúde. Erundina afirmou que o setor é o mais mal avaliado pelos cidadãos.
Serra também foi alvo de ataques em razão de ter sido ministro da Saúde na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
A candidata Dra. Havanir (Prona), perguntou a ele se, enquanto ministro, teria sido "incompetente" ou "conivente" com o esquema de corrupção revelado neste ano pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, conhecido como "Operação Vampiro".
O tucano afirmou que "todas as pessoas envolvidas ou eram do atual governo ou eram funcionários públicos", e que nenhum deles havia sido levado por ele.
Dra. Havanir respondeu que ele usava de "dois pesos e duas medidas", na medida em que criticou o governo federal quando veio a público a fita em que o então assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz pedia propinas a um bicheiro.
Marta pediu direito de resposta, o qual foi negado pelo mediador, Carlos Nascimento, sob a alegação de que só pode ser concedido em caso de ofensa pessoal grave e não em questões administrativas.
No bloco seguinte, a prefeita, questionada sobre a o "apagão do lixo" --justificativa utilizada por Marta para cobrar a taxa do lixo-- aproveitou para dizer que "considera natural os ataques que estão ocorrendo", mas que "não pode admitir a acusação" de que troca cargos políticos por votos. "Sou uma prefeita séria e a senhora me conhece", disse Marta a Erundina.
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