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06/08/2004
-
00h28
da Folha Online
A prefeita e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT), foi alvo de duros ataques de todos os seis candidatos da oposição presentes no debate da Rede Bandeirantes. "Só levei bordoada de tudo quanto é jeito", afirmou a prefeita, antes de responder a uma pergunta durante o debate.
A candidata Dra. Havanir (Prona) disse que Marta "deixou muito a desejar" como prefeita, uma vez que deixou a cidade "quebrada e falida" e as pessoas, "tristes e oprimidas" com as taxas criadas. "O PT e a dona Marta resolveram ir pelo caminho mais fácil criando taxas de lixo, de luz, de elevador", disse Havanir.
Um dos candidatos que mais criticou Marta foi a ex-petista Luiza Erundina (PSB), que chegou a acusar a prefeita de "clientelismo" e a dizer que sua campanha "fere a lei anticorrupção".
Ao responder pergunta do candidato Ciro Moura (PTC) sobre as obras em andamento na cidade, Erundina disse que a "ética precisa ser respeitada não só evitando desvios [de recursos], mas o abuso no uso da máquina pública".
De acordo com Erundina, as obras ferem a lei anticorrupção eleitoral "porque estabelece uma desigualdade enorme [entre os candidatos]" e que a atual gestão está sendo feita para a eleição", na medida em que "há loteamento de cargos, fisiologismo e clientelismo".
Marta respondeu: "Eu trocar, fazer coisa de voto por nomeação não faço. Sou uma prefeita séria e você [Erundina] me conhece", disse a prefeita.
O ex-prefeito Paulo Maluf (PP), em resposta à a questão de Marta sobre a dívida da cidade que, de acordo com ela, foi criada em sua gestão quando prefeito (1993-1996), disse que a prefeita "é a campeã da dívida", que teria sido aumentada em sua gestão com, por exemplo, a "criação de 5.000 cargos de confiança, com a mudança da sede da Prefeitura e com o envio de pessoas ao exterior".
"De José de Anchieta para cá, foram R$ 14 bilhões. Você [Marta] sozinha fez R$ 30 [bilhões]. Então, você é campeã de dívida. [...]Não fica chateada, Marta, mas São Paulo não agüenta mais você [por] quatro anos com essa gastança", disse Maluf.
A prefeita afirmou que a dívida foi herdada pelas gestões anteriores e que paga, por mês, R$ 100 milhões somente de juros.
"Gostaria de dizer e repetir com clareza que eu não fiz dívida, eu herdei. Acho que está na hora que você [Maluf] assuma parte dessa dívida. Os juros que foram feitos no governo do PSDB [de FHC] foram que tornaram essa dívida difícilima e que estão penalizando a população de São Paulo", disse a prefeita.
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A prefeita e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT), foi alvo de duros ataques de todos os seis candidatos da oposição presentes no debate da Rede Bandeirantes. "Só levei bordoada de tudo quanto é jeito", afirmou a prefeita, antes de responder a uma pergunta durante o debate.
A candidata Dra. Havanir (Prona) disse que Marta "deixou muito a desejar" como prefeita, uma vez que deixou a cidade "quebrada e falida" e as pessoas, "tristes e oprimidas" com as taxas criadas. "O PT e a dona Marta resolveram ir pelo caminho mais fácil criando taxas de lixo, de luz, de elevador", disse Havanir.
Um dos candidatos que mais criticou Marta foi a ex-petista Luiza Erundina (PSB), que chegou a acusar a prefeita de "clientelismo" e a dizer que sua campanha "fere a lei anticorrupção".
Ao responder pergunta do candidato Ciro Moura (PTC) sobre as obras em andamento na cidade, Erundina disse que a "ética precisa ser respeitada não só evitando desvios [de recursos], mas o abuso no uso da máquina pública".
De acordo com Erundina, as obras ferem a lei anticorrupção eleitoral "porque estabelece uma desigualdade enorme [entre os candidatos]" e que a atual gestão está sendo feita para a eleição", na medida em que "há loteamento de cargos, fisiologismo e clientelismo".
Marta respondeu: "Eu trocar, fazer coisa de voto por nomeação não faço. Sou uma prefeita séria e você [Erundina] me conhece", disse a prefeita.
O ex-prefeito Paulo Maluf (PP), em resposta à a questão de Marta sobre a dívida da cidade que, de acordo com ela, foi criada em sua gestão quando prefeito (1993-1996), disse que a prefeita "é a campeã da dívida", que teria sido aumentada em sua gestão com, por exemplo, a "criação de 5.000 cargos de confiança, com a mudança da sede da Prefeitura e com o envio de pessoas ao exterior".
"De José de Anchieta para cá, foram R$ 14 bilhões. Você [Marta] sozinha fez R$ 30 [bilhões]. Então, você é campeã de dívida. [...]Não fica chateada, Marta, mas São Paulo não agüenta mais você [por] quatro anos com essa gastança", disse Maluf.
A prefeita afirmou que a dívida foi herdada pelas gestões anteriores e que paga, por mês, R$ 100 milhões somente de juros.
"Gostaria de dizer e repetir com clareza que eu não fiz dívida, eu herdei. Acho que está na hora que você [Maluf] assuma parte dessa dívida. Os juros que foram feitos no governo do PSDB [de FHC] foram que tornaram essa dívida difícilima e que estão penalizando a população de São Paulo", disse a prefeita.
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