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06/08/2004
-
10h50
da Folha Online
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, declarou à Receita Federal que um de seus imóveis, avaliado em R$ 40 mil por especialistas, valeria apenas R$ 1, segundo reportagem publicada hoje pela revista "IstoÉ".
O terreno teria 34 mil metros quadrados, estaria registrado no 3º Ofício de Vassouras (RJ) e teria sido vendido pelo advogado aposentado Geraldo Gonçalves de Sá por R$ 0,01. A certidão informa que o valor é simbólico. O pagamento teria sido feito em 22 de março de 1989. No entanto, Meirelles só teria registrado o imóvel em seu nome nove anos depois, no dia 26 de fevereiro de 1998.
Além disso, Meirelles teria, ainda segundo a "IstoÉ", declarado ao Imposto de Renda em 2001 e 2002 que o terreno valeria só R$ 1, pouco mais do que o preço simbólico pago ao advogado (R$ 0,01).
Especialistas tributários ouvidos pela revista disseram que só em caso de herança, legado ou doação pode-se declarar um valor simbólico.
No entanto, segundo o advogado Gonçalves de Sá, 76, que vendeu o terreno, Meirelles teria pago preço de mercado, em dinheiro, por meio de uma depósito no Banco Mercantil de São Paulo declarado ao Imposto de Renda.
Procurado pela revista ontem, a assessoria de imprensa do BC informou no final da noite que não havia tido tempo para avaliar a nova denúncia para comentá-la.
A reportagem da Folha Online está tentando localizar o presidente do BC no Rio (onde ele passará o dia), bem como seus assessores em Brasília, para comentar o caso.
Até o momento, ninguém foi localizado.
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Veja o que já foi publicado sobre o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles
Meirelles declarou ao IR que imóvel de R$ 40 mil valia R$ 1, diz "IstoÉ"
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O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, declarou à Receita Federal que um de seus imóveis, avaliado em R$ 40 mil por especialistas, valeria apenas R$ 1, segundo reportagem publicada hoje pela revista "IstoÉ".
O terreno teria 34 mil metros quadrados, estaria registrado no 3º Ofício de Vassouras (RJ) e teria sido vendido pelo advogado aposentado Geraldo Gonçalves de Sá por R$ 0,01. A certidão informa que o valor é simbólico. O pagamento teria sido feito em 22 de março de 1989. No entanto, Meirelles só teria registrado o imóvel em seu nome nove anos depois, no dia 26 de fevereiro de 1998.
Além disso, Meirelles teria, ainda segundo a "IstoÉ", declarado ao Imposto de Renda em 2001 e 2002 que o terreno valeria só R$ 1, pouco mais do que o preço simbólico pago ao advogado (R$ 0,01).
Especialistas tributários ouvidos pela revista disseram que só em caso de herança, legado ou doação pode-se declarar um valor simbólico.
No entanto, segundo o advogado Gonçalves de Sá, 76, que vendeu o terreno, Meirelles teria pago preço de mercado, em dinheiro, por meio de uma depósito no Banco Mercantil de São Paulo declarado ao Imposto de Renda.
Procurado pela revista ontem, a assessoria de imprensa do BC informou no final da noite que não havia tido tempo para avaliar a nova denúncia para comentá-la.
A reportagem da Folha Online está tentando localizar o presidente do BC no Rio (onde ele passará o dia), bem como seus assessores em Brasília, para comentar o caso.
Até o momento, ninguém foi localizado.
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