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11/08/2004
-
12h37
KELLY CRISTINA
da Folha Online
O candidato a prefeito de São Paulo pelo PP, Paulo Maluf, disse hoje não acreditar que tenha perdido espaço na preferência do eleitorado paulistano, conforme apontou a pesquisa Datafolha/Band divulgada ontem. Pelo levantamento, o ex-prefeito caiu cinco pontos percentuais e ocupa a terceira colocação, com 19%.
Além disso, Maluf voltou a atacar o que chama de campanha "trilionária" do PT que, segundo ele, teria sido responsável pela subida da prefeita e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT).
"Eu estou muito feliz. Nós mantivemos o nível, a gente não caiu. Evidentemente que houve uma subida da atual prefeita [Marta Suplicy], mas isso eu não preciso explicar. É só andar pelas ruas para ver a campanha trilionária que o PT está fazendo. Um partido que entrou no governo de chinelos e agora anda de sapatos de ouro com saltos cravejados de brilhantes", afirmou.
A sondagem de ontem aponta liderança isolada da prefeita e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT), com 30%, seguida pelo tucano José Serra, com 25%.
Ataque
Maluf disse que essas oscilações acontecem em todas as eleições em razão das "campanhas mercenárias", mas, segundo ele, no segundo turno ninguém vai poder comprar tempo de partido coligado no horário eleitoral. "No segundo turno o que vai valer é o debate das idéias, porque serão dez minutos contra dez minutos."
O ex-prefeito disse que a imprensa está "silente" porque não denuncia a campanha do PT em São Paulo que, segundo ele, é paga com o "dízimo" do funcionário público. Disse também que a prefeita visita obras todos os dias é nada é feito contra ela. "Se eu fizesse 5% do que ela faz, estariam todos em cima de mim."
A legislação eleitoral proíbe a participação dos candidatos a cargos do Poder Executivo em inaugurações de obras públicas nos três meses que antecedem a votação.
Maluf visitou nesta manhã o Mercado Municipal do Tucuruvi, onde comprou queijo provolone, alho, uvas sem caroço e sementes de abóbora. Ele gastou R$ 33,50.
Outro lado
Por meio de nota, o comitê político de Marta Suplicy rebateu as acusações de Paulo Maluf. Diz o texto: "o PT se orgulha de ser o único partido a contar com a contribuição voluntária de seus políticos e militantes. Ademais, a arrecadação de verbas para nossa campanha é feita de maneira absolutamente legal. Repudiamos qualquer insinuação do uso de dinheiro público".
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Maluf nega queda em pesquisa Datafolha e ataca "campanha trilionária" do PT
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da Folha Online
O candidato a prefeito de São Paulo pelo PP, Paulo Maluf, disse hoje não acreditar que tenha perdido espaço na preferência do eleitorado paulistano, conforme apontou a pesquisa Datafolha/Band divulgada ontem. Pelo levantamento, o ex-prefeito caiu cinco pontos percentuais e ocupa a terceira colocação, com 19%.
Além disso, Maluf voltou a atacar o que chama de campanha "trilionária" do PT que, segundo ele, teria sido responsável pela subida da prefeita e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT).
"Eu estou muito feliz. Nós mantivemos o nível, a gente não caiu. Evidentemente que houve uma subida da atual prefeita [Marta Suplicy], mas isso eu não preciso explicar. É só andar pelas ruas para ver a campanha trilionária que o PT está fazendo. Um partido que entrou no governo de chinelos e agora anda de sapatos de ouro com saltos cravejados de brilhantes", afirmou.
A sondagem de ontem aponta liderança isolada da prefeita e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT), com 30%, seguida pelo tucano José Serra, com 25%.
Ataque
Maluf disse que essas oscilações acontecem em todas as eleições em razão das "campanhas mercenárias", mas, segundo ele, no segundo turno ninguém vai poder comprar tempo de partido coligado no horário eleitoral. "No segundo turno o que vai valer é o debate das idéias, porque serão dez minutos contra dez minutos."
O ex-prefeito disse que a imprensa está "silente" porque não denuncia a campanha do PT em São Paulo que, segundo ele, é paga com o "dízimo" do funcionário público. Disse também que a prefeita visita obras todos os dias é nada é feito contra ela. "Se eu fizesse 5% do que ela faz, estariam todos em cima de mim."
A legislação eleitoral proíbe a participação dos candidatos a cargos do Poder Executivo em inaugurações de obras públicas nos três meses que antecedem a votação.
Maluf visitou nesta manhã o Mercado Municipal do Tucuruvi, onde comprou queijo provolone, alho, uvas sem caroço e sementes de abóbora. Ele gastou R$ 33,50.
Outro lado
Por meio de nota, o comitê político de Marta Suplicy rebateu as acusações de Paulo Maluf. Diz o texto: "o PT se orgulha de ser o único partido a contar com a contribuição voluntária de seus políticos e militantes. Ademais, a arrecadação de verbas para nossa campanha é feita de maneira absolutamente legal. Repudiamos qualquer insinuação do uso de dinheiro público".
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