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18/08/2004
-
13h52
da Folha Online
A candidata à reeleição na cidade de São Paulo, Marta Suplicy (PT), usou seu primeiro dia de horário eleitoral gratuito na TV para tentar associar sua imagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e para explicar ao público os motivos de sua separação do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), com quem se casou em dezembro de 1964.
"A separação foi muito dolorosa. Me diziam que as pessoas poderiam não entender. Mas não era justo. Não era justo comigo, não era justo com o Eduardo nem com nossos filhos", disse ela.
No programa, Marta tentou mostrar que a separação não atrapalhou sua relação com Suplicy, conhecido por ser querido pelos eleitores e tido como bom de voto em São Paulo, ao contrário de seu atual marido, Luis Favre, uma figura pouco carismática.
"Nós poderíamos deixar de ser marido e mulher, mas continuaríamos amigos. E foi isso que aconteceu. Eu refiz minha vida, ele refez a dele", afirmou Marta.
E Suplicy apareceu mais de uma vez no programa para declarar seu apoio à candidatura da ex-mulher. "Vim aqui para dar toda minha força para a Marta", disse ele na convenção de junho do PT que definiu o nome da prefeita para disputar as eleições municipais.
Os filhos André, João e Supla também foram escalados para elogiar a atuação de Marta como mãe. "Ela sempre me apoiou. Até quando eu pintei o cabelo", disse o cantor Supla.
A nora Maria Fernanda, casada com André, também elogiou a "Marta sogra". A câmera também mostrou o neto Teodoro, filho de André e Maria Fernanda. O filho João chegou a cantarolar um a música em homenagem à mãe. "Vovó, vovó, vovó. Vou pedir para você contar...". A nora Maria Paula, mulher de João e apresentadora da TV Globo, não apareceu em nenhum momento.
Lula
Marta também aproveitou o espaço na TV para mostrar seu grau de amizade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Tenho muito orgulho de ser amiga dele", disse ela se referindo ao presidente Lula. E, com as recentes boas notícias da economia, ela "surfou" na onda do crescimento: "Tenho orgulho de ver que esse país está crescendo".
A estratégia de tentar federalizar a eleição e tirar vantagem do bom momento da economia foi proposta pelo publicitário Duda Mendonça. Ele cuida de candidaturas petistas em cinco capitais --São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Curitiba e Goiânia.
Uma outra capital onde será aplicada a estratégia é o Rio de Janeiro, cidade na qual o publicitário Nizan Guanaes, que fez as campanhas do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, é o encarregado do marketing político do petista Jorge Bittar.
Marta terá o segundo maior tempo de TV, atrás apenas de José Serra (PSDB). Serão 12min9s. Os programas dos candidatos a prefeito serão exibidos às segundas, quartas e sextas.
A coligação que apóia a candidatura de Marta é formada pelo PT, PTB, PCdoB, PTN, PRTB e PSL.
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A candidata à reeleição na cidade de São Paulo, Marta Suplicy (PT), usou seu primeiro dia de horário eleitoral gratuito na TV para tentar associar sua imagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e para explicar ao público os motivos de sua separação do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), com quem se casou em dezembro de 1964.
"A separação foi muito dolorosa. Me diziam que as pessoas poderiam não entender. Mas não era justo. Não era justo comigo, não era justo com o Eduardo nem com nossos filhos", disse ela.
No programa, Marta tentou mostrar que a separação não atrapalhou sua relação com Suplicy, conhecido por ser querido pelos eleitores e tido como bom de voto em São Paulo, ao contrário de seu atual marido, Luis Favre, uma figura pouco carismática.
"Nós poderíamos deixar de ser marido e mulher, mas continuaríamos amigos. E foi isso que aconteceu. Eu refiz minha vida, ele refez a dele", afirmou Marta.
E Suplicy apareceu mais de uma vez no programa para declarar seu apoio à candidatura da ex-mulher. "Vim aqui para dar toda minha força para a Marta", disse ele na convenção de junho do PT que definiu o nome da prefeita para disputar as eleições municipais.
Os filhos André, João e Supla também foram escalados para elogiar a atuação de Marta como mãe. "Ela sempre me apoiou. Até quando eu pintei o cabelo", disse o cantor Supla.
A nora Maria Fernanda, casada com André, também elogiou a "Marta sogra". A câmera também mostrou o neto Teodoro, filho de André e Maria Fernanda. O filho João chegou a cantarolar um a música em homenagem à mãe. "Vovó, vovó, vovó. Vou pedir para você contar...". A nora Maria Paula, mulher de João e apresentadora da TV Globo, não apareceu em nenhum momento.
Lula
Marta também aproveitou o espaço na TV para mostrar seu grau de amizade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Tenho muito orgulho de ser amiga dele", disse ela se referindo ao presidente Lula. E, com as recentes boas notícias da economia, ela "surfou" na onda do crescimento: "Tenho orgulho de ver que esse país está crescendo".
A estratégia de tentar federalizar a eleição e tirar vantagem do bom momento da economia foi proposta pelo publicitário Duda Mendonça. Ele cuida de candidaturas petistas em cinco capitais --São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Curitiba e Goiânia.
Uma outra capital onde será aplicada a estratégia é o Rio de Janeiro, cidade na qual o publicitário Nizan Guanaes, que fez as campanhas do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, é o encarregado do marketing político do petista Jorge Bittar.
Marta terá o segundo maior tempo de TV, atrás apenas de José Serra (PSDB). Serão 12min9s. Os programas dos candidatos a prefeito serão exibidos às segundas, quartas e sextas.
A coligação que apóia a candidatura de Marta é formada pelo PT, PTB, PCdoB, PTN, PRTB e PSL.
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