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Polícia prende dois por furto de laranjas em fazenda invadida; MST nega participação
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da Folha Online
A Polícia Civil prendeu nesta madrugada dois homens que furtaram 12 caixas de laranjas da fazenda Santo Henrique, pertencente ao grupo Cutrale. A fazenda foi invadida por integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que destruíram 1 milhão de pés de laranjas (veja vídeo abaixo).
Inicialmente, a Cutrale informou que os presos eram do MST. À noite, disse que não havia certeza sobre a ligação deles com o MST. O MST negou que os presos tenham relação com o movimento.
"Nossa expectativa é retomar nossas atividades produtivas que sempre desenvolvemos no local, principalmente para possibilitar o retorno dos mais de 300 empregados rurais, pessoas sérias e comprometidas, que entendem de plantio e manutenção de pomares cítricos e que merecem nossa admiração, para que possam continuar com a oportunidade de de trabalhar com dignidade, em respeito a elas próprias e aos seus familiares",diz nota da Cutrale.
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A Cutrale conseguiu liminar na Justiça para reintegração de posse da fazenda. O MST informou que a decisão de reintegração de posse é de um juiz local e que só deixa a fazenda após uma decisão da Justiça Federal, já que o caso foi transferido. Leia a íntegra da decisão da Justiça sobre a reintegração de posse
Outro lado
Divulgação |
Laranjas são retiradas de fazenda no interior de SP e transportadas em caminhão |
Os sem-terra alegam que a área é pública, e não particular, e que os pés de laranja foram derrubados para dar espaço a plantações de feijão e milho.
"Como forma de legitimar a grilagem, a Cutrale realizou irregularmente o plantio de laranja em terras da União. A produtividade da área não pode esconder que a Cutrale grilou terras públicas, que estão sendo utilizadas de forma ilegal, sendo que, neste caso, a laranja é o símbolo da irregularidade. A derrubada dos pés de laranja pretende questionar a grilagem de terras públicas", diz o MST.
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Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
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Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
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