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Sem-terra deixam fazenda em SP; empresa avalia prejuízos com destruição de laranjal
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da Folha Online
Integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) já deixaram pacificamente a fazenda Santo Henrique, na divisa dos municípios de Iaras e Lençóis Paulista, em São Paulo. A Cutrale, empresa responsável pelas plantações de laranja destruídas anteontem pelos trabalhadores rurais, avaliam no local os prejuízos causados pelos sem-terra.
Os trabalhadores aceitaram deixar a área após negociação com a Polícia Militar na manhã de hoje. Segundo o movimento, cerca de 450 famílias ocupavam o local desde o dia 28 de setembro em protesto pela reforma agrária na região.
Após negociação, sem-terra aceitam deixar pacificamente fazenda em SP
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A Cutrale conseguiu na Justiça liminar de reintegração de posse da fazenda, mas os sem-terra resistiam em sair, alegando que a área é pública, e não particular, e que os pés de laranja foram derrubados para dar espaço a plantações de feijão e milho.
O MST havia dito que só deixaria o local após um posicionamento da Justiça Federal, e que a decisão de reintegração de posse era de um juiz local. Eles decidiram deixar o local, mas vão questionar a liminar.
Os sem-terra informaram que foram derrubados cinco hectares de plantação de laranja, ou seja, 50 mil metros quadrados. A Cutrale, por sua vez, informou que no local há 1 milhão de pés de laranja e que mais de sete mil foram destruídos. Segundo a empresa, 300 funcionários ainda foram expulsos da fazenda pelos sem-terra.
Carlos Otero, representante da Cutrale, afirmou que duas pessoas foram presas ontem transportando em caminhões caixas de laranjas a granel, uniformes, ferramentas, peças e acessórios que pertencem à empresa.
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Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
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Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
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