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22/08/2004
-
09h26
da Folha de S.Paulo
O ex-todo-poderoso secretário da Segurança Pública de São Paulo (entre março de 1974 e março de 1979), depois deputado federal, então deputado estadual, hoje vereador por São Paulo e candidato à reeleição, coronel Erasmo Dias, 80, quer receber indenização, como as que estão sendo pagas a perseguidos políticos da época do regime militar.
"Sou estigmatizado por ter defendido com unhas e dentes o Brasil contra o regime comunista putrefato. Quero receber reparação. Tenho mais direito a ela do que aqueles terroristas que fizeram guerrilha e agora posam de heróis, ditando as regras neste país", diz.
Erasmo Dias considera-se um réu eterno por ter comandado a invasão do prédio da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 1977. "Há duas semanas, enviaram-me uma coroa de flores em que se lia: "Feliz Morte, Erasmo Dias"."
"Minha filha, no final de 1977, prestou o vestibular de Direito na PUC. Passou. Quando foi fazer a matrícula, em 1978, identificaram-na e humilharam-na de uma forma intolerável para mim, como pai." A filha de Dias desistiu da PUC e foi para o Mackenzie.
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Erasmo Dias diz que é réu e quer ser indenizado
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O ex-todo-poderoso secretário da Segurança Pública de São Paulo (entre março de 1974 e março de 1979), depois deputado federal, então deputado estadual, hoje vereador por São Paulo e candidato à reeleição, coronel Erasmo Dias, 80, quer receber indenização, como as que estão sendo pagas a perseguidos políticos da época do regime militar.
"Sou estigmatizado por ter defendido com unhas e dentes o Brasil contra o regime comunista putrefato. Quero receber reparação. Tenho mais direito a ela do que aqueles terroristas que fizeram guerrilha e agora posam de heróis, ditando as regras neste país", diz.
Erasmo Dias considera-se um réu eterno por ter comandado a invasão do prédio da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 1977. "Há duas semanas, enviaram-me uma coroa de flores em que se lia: "Feliz Morte, Erasmo Dias"."
"Minha filha, no final de 1977, prestou o vestibular de Direito na PUC. Passou. Quando foi fazer a matrícula, em 1978, identificaram-na e humilharam-na de uma forma intolerável para mim, como pai." A filha de Dias desistiu da PUC e foi para o Mackenzie.
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