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07/10/2009 - 15h57

Líder petista diz que documentos sigilosos sobre caso Yeda mostram "discrepância"

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da Folha Online

O líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Elvino Bohn Gass, afirmou nesta quarta-feira que o conteúdo de documentos sigilosos que integram a ação de improbidade administrativa contra a governadora Yeda Crusius (PSDB) e outros integrantes do governo e da base aliada mostra "discrepância".

A ação foi movida pelo Ministério Público Federal, e Yeda é acusada de envolvimento no suposto esquema que desviou mais de R$ 40 milhões do Detran-RS.

Os deputados da oposição, que integram a comissão especial que analisa a admissibilidade do pedido de impeachment da governadora, pediram hoje à Justiça o acesso a novos documentos de 2007 e 2008. "O que foi avaliado até agora mostra discrepância. Os deputados estão preocupados e querem ter acesso a novos documentos", disse Gass.

O pedido de impeachment foi apresentado por sindicalistas ligados ao Fórum dos Servidores Públicos Estaduais do Rio Grande do Sul. A comissão vai analisar amanhã o caso, que segue, depois, para o plenário da Assembleia. No plenário, no entanto, só deve ser votado em 15 dias.

A relatora da comissão especial, deputada Zilá Breitenbach (PSDB), recomendou o arquivamento do processo. O entendimento consta no relatório publicado nesta terça-feira no "Diário Oficial" da Assembleia.

No relatório, a deputada concluiu que não está presente justa causa nos fatos examinados para autorizar a admissibilidade do pedido e instaurar um processo de crime de responsabilidade contra Yeda.

"Por todos os fatos examinados, a natureza do pedido e o exame autorizado dos mesmos, conclui-se que não está presente justa causa a autorizar a admissibilidade do pedido de instauração de processo por crime de responsabilidade contra a Governadora do Estado. Daí porque concluo, submetendo a esta comissão especial este entendimento, sobre a ausência das condições de admissibilidade do pedido formulado no processo, razão pela qual seja deliberada sua remessa ao arquivo deste Poder Legislativo", diz a deputada no relatório.

Julgamento popular

O resultado do julgamento popular da governadora será divulgado nesta quinta-feira, a partir das 14h, na esplanada da Assembleia Legislativa do Estado.

O julgamento, promovido pelo Comitê Fora Yeda, foi lançado no dia 29 de setembro. Hoje, em Porto Alegre, último dia de votação, as urnas para que a população opte entre as opções "culpada" ou "inocente" estão na chamada "Esquina Democrática" (rua dos Andradas com avenida Borges de Medeiros), no centro da capital.

Pesquisa

Pesquisa Ibope divulgada nesta semana revela que 62% dos eleitores do Rio Grande do Sul são favoráveis ao impeachment de Yeda. A permanência dela no cargo é defendida por 22% dos entrevistados.

Em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, que foi ao ar na segunda-feira, a tucana contestou o resultado da pesquisa.

"[Os entrevistados] Não estão pedindo [o meu] impeachment. A pergunta é se estão de acordo com o pedido de impeachment. Eles querem a investigação assim como eu quero", afirmou Yeda, ao lembrar que já foi inocentada em três investigações.

Comentários dos leitores
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Sr. Marcos Moura (6) como gaúcho posso afirmar que Yeda não paga diretamente a RBS para defender seu governo. Mas indiretamente, com certeza. A posição do grupo RBS diante dos escandalos da governadora do PSDB foi criminosa. Houve uma série de omissões e a aquela velha reportagem investigativa, cuja resportagens começavam com "Segundo investigação do Equipe de Reportagem", tão comum no governo Olívio, simplesmente desapareceram neste governo. sem opinião
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Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Utilizando palavras do sr. Cesar sobre vigarice cabe lermbrar que : Talvez a vigarice politica queira impedir a população de relembrar todo o caos por ela vivenciado e herdado pelo presidente Lula após a passagem do PSDB que tinha sim Jose Serra como ministro planejamento e depois da saude, ou isso é invenção de eleitor petista. O PSDB quando no poder promoveu Elevação da taxa de tributação dos juros da dívida pública em quase 100%, ao taxar a partir de 1995 os juros nominais e não mais o juro real. Por isto, a carga tributária aumentou e o crescimento das empresas ficou aquém do potencial esperado. sem opinião
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Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Tenho a convicção que se fosse para o governo pagar para as tv's privada colocar sua programção o governo gaucho pagaria com certeza pq é da ir que tem os banner da campanha de IEDA 3 opiniões
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