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12/10/2009 - 10h50

Polícia Civil já identificou 11 suspeitos por depredação de fazenda da Cutrale

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da Agência Folha

A Polícia Civil de Borebi (311 km de SP) já identificou 11 militantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) suspeitos de participação na invasão e depredação da fazenda da multinacional Cutrale, no interior paulista.

A propriedade de 2.400 hectares, localizada entre Borebi e Iaras, foi invadida por 250 famílias em 28 de setembro e desocupada dez dias depois, após decisão judicial de reintegração de posse. Apesar de a saída ter sido pacífica, a fazenda apresentava sinais de depredação.

O MST reconhece ter destruído 3.000 pés da plantação. Já a Cutrale afirma que o dano atingiu entre 7.000 a 10 mil pés de laranja --há no local cerca de 1 milhão de pés de laranja. Todos os 28 tratores tiveram peças retiradas. Imóveis, como a sede, tiveram paredes pichadas. Amanhã a empresa deve divulgar um balanço dos prejuízos.

De acordo com o Incra, a fazenda está em uma área de 50 mil hectares no centro-oeste do Estado formada por terras da União ocupadas irregularmente. Há 50 processos na Justiça questionando a posse das terras --entre eles o da Cutrale.

Comentários dos leitores
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Sr Mauricio de Andrade.
Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
sem opinião
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Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Acho que não me fiz entender direito.Valoriza-se mais as posses materiais do que a formação educacional. A agricultura familiar mudou muito, comparada àquela que se praticava décadas atrás. Sou de origem japonesa, meus avós foram agricultores, meu pai foi agricultor e migrou para cidade, onde conseguiu montar um comércio, graças a algumas boa colheitas. Detalhe: meu pai nunca foi proprietário de terras, sempre arrendou. Tenho alguns tios que continuaram na agricultura, no cultivo de hortaliças, e eles somente conseguem se manter porque se adaptaram, do contrário é difícil manter os custos. Atualmente, mesmo para tocar uma pequena propriedade, é necessário conhecimento técnico e qualificação para manejo sustentável, rotação de culturas, uso correto de fertilizantes e recuperação de solo. Ou seja eis a necessidade da QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. A má distribuição de riquezas é consequência funesta da incapacidade de nossos governantes em dar uma educação digna à toda população, daí o fato de haver o exército de desempregados nos grandes centros urbanos. Igualmente continuarão a levar uma vida miserável mesmo na posse de uma terra, se não houver capacitação técnica. Por outro lado, tem surgido muitas vagas de empregos em muitas cidades pequenas e médias do interior do Brasil, que não são preenchidas por falta de formação educacional. A distribuição de terras pode até ser uma solução para o campo, mas não é a única. A melhor solução é de longo prazo e é EDUCAÇÃO. sem opinião
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Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
A lei é para todos sem exceção.
Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
2 opiniões
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