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31/08/2004
-
01h23
CAIO JUNQUEIRA
da Folha Online
Provocações entre petistas e tucanos, piadas e euforia de militantes dos partidos "nanicos" marcaram o debate realizado pela TV Record nesta terça-feira entre os candidatos a prefeito de São Paulo. Além de políticos, a platéia reuniu autoridades, jornalistas, assessores e familiares e amigos dos candidatos.
O secretário municipal de governo, Jilmar Tatto, ironizou, em voz alta, o candidato do PSDB, José Serra, quando o tucano começou a fazer uma pergunta a Marta Suplicy (PT). Foi interrompido pelo mediador, o jornalista Boris Casoy, que o alertou que Marta não poderia responder por já ter sido questionada, naquele bloco, por outro candidato. "Espertinho!", disse Tatto.
"Ele quer ser matreiro. Quis enganar o telespectador. Todo mundo sabia que ele estava fazendo isso. Aquilo ali foi uma farsa", disse depois o secretário, durante o intervalo.
Na platéia, os deputado tucanos Aloysio Nunes Ferreira e Alberto Goldman se irritaram com a manifestação. Em contrapartida, ambos os tucanos deram risadas quando o candidato do PTC, Ciro Moura, perguntou a Paulo Maluf (PP) se ele acreditava em Papai Noel, em alusão ao secretário municipal de Saúde, Gonzalo Vecina, que tem promovido os CEUs (Centro de Especialidades Unificado) da Saúde no horário eleitoral gratuito do PT.
Os dois deputados tucanos também riram quando Maluf criticou a saúde municipal e disse ter ouvido de uma moradora que com as consultas nos postos de saúde sendo agendadas no prazo de até um ano, "ou eu morri e não preciso ir no médico ou eu curei e não preciso ir ao médico".
Ciro Moura levou ao auditório da Record sua mulher, nora e a mãe da nora. Sempre que participava do debate elas sorriam e, por vezes, chegaram a ensaiar aplausos. Após o debate, todas ficaram ao lado do candidato, à espera de repórteres.
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Na platéia, provocações e piadas marcam debate de candidatos
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Provocações entre petistas e tucanos, piadas e euforia de militantes dos partidos "nanicos" marcaram o debate realizado pela TV Record nesta terça-feira entre os candidatos a prefeito de São Paulo. Além de políticos, a platéia reuniu autoridades, jornalistas, assessores e familiares e amigos dos candidatos.
O secretário municipal de governo, Jilmar Tatto, ironizou, em voz alta, o candidato do PSDB, José Serra, quando o tucano começou a fazer uma pergunta a Marta Suplicy (PT). Foi interrompido pelo mediador, o jornalista Boris Casoy, que o alertou que Marta não poderia responder por já ter sido questionada, naquele bloco, por outro candidato. "Espertinho!", disse Tatto.
"Ele quer ser matreiro. Quis enganar o telespectador. Todo mundo sabia que ele estava fazendo isso. Aquilo ali foi uma farsa", disse depois o secretário, durante o intervalo.
Na platéia, os deputado tucanos Aloysio Nunes Ferreira e Alberto Goldman se irritaram com a manifestação. Em contrapartida, ambos os tucanos deram risadas quando o candidato do PTC, Ciro Moura, perguntou a Paulo Maluf (PP) se ele acreditava em Papai Noel, em alusão ao secretário municipal de Saúde, Gonzalo Vecina, que tem promovido os CEUs (Centro de Especialidades Unificado) da Saúde no horário eleitoral gratuito do PT.
Os dois deputados tucanos também riram quando Maluf criticou a saúde municipal e disse ter ouvido de uma moradora que com as consultas nos postos de saúde sendo agendadas no prazo de até um ano, "ou eu morri e não preciso ir no médico ou eu curei e não preciso ir ao médico".
Ciro Moura levou ao auditório da Record sua mulher, nora e a mãe da nora. Sempre que participava do debate elas sorriam e, por vezes, chegaram a ensaiar aplausos. Após o debate, todas ficaram ao lado do candidato, à espera de repórteres.
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