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09/09/2004
-
14h14
MILENA BUOSI
da Folha Online
Dando seqüência ao duelo verbal que trava com José Serra (PSDB) nas eleições à Prefeitura de São Paulo, a prefeita Marta Suplicy (PT) foi à tréplica hoje e afirmou que seu adversário tucano é "machista", quer ser o "dono da verdade" e o PSDB tenta "escamotear a discussão".
As declarações de Marta, que tenta a reeleição, foram feitas em resposta a uma nota divulgada pelo PSDB, na qual se refere a ela como "dona Marta". A nota foi utilizada para rebater a afirmação de Marta que disse, durante palestra, que uma vitória de Serra geraria crise política no país.
"Eu noto é que eles acusaram [sentiram] o golpe. Reagiram de forma machista e tentando desqualificar. Machista porque já começaram de novo a me chamar de dona Marta, que é quando eles querem usar uma forma pejorativa contra a mulher e desqualificar a mulher. E também desqualificar quando eles começam a dizer que é bobagem o que eu falei", disse Marta, após participar de um café da manhã no Sindicato dos Transportadores de Carga.
"É como eles dizem quando não querem entrar no conteúdo, como fazem, por exemplo, quando discutem o CEU [Clínica Especializada Unificada] Saúde. Eles ficam desqualificando e não vão discutir se vai funcionar ou não", completou.
Em seguida, Marta direcionou seu ataque ao que chamou de "estilo de Serra". "É sempre o mesmo estilo do Serra, de se pôr em cima da carne seca, como dono da verdade e com uma postura extremamente machista."
A prefeita ainda reforçou suas críticas feitas ontem, que o PSDB faria da Prefeitura de São Paulo trampolim para as eleições presidenciais de 2006.
"Meu comentário não foi nada mais do que dizer que eu consigo perceber com muita clareza quais as intenções dele [Serra], se por ventura ganhar a Prefeitura de São Paulo. Agora, eu não entendo por que eles querem escamotear a discussão. Quando interessa a eles, pode. Quando fica uma situação complicada para eles conversarem com o eleitorado, aí não pode e é bobagem", disse.
Corpo-a-corpo
Hoje a prefeita voltou a usar o Passa-Rápido, pegar ônibus e visitar estabelecimentos comerciais na cidade. Nesta manhã, utilizou o corredor Santo Amaro, percorrendo o percurso das avenidas 9 de julho e São Gabriel.
No ônibus, Marta conversou com uma menina, perguntou a opinião dela sobre o Passa-Rápido e ouviu elogios. Em seguida, caminhou e conversou com lojistas na rua Joaquim Nabuco, no Brooklin (zona sul), que integra o programa de requalificação das ruas comerciais. Parou em uma padaria e brindou o projeto com o dono.
A prefeita almoçou num restaurante alemão na avenida Princesa Isabel, com o secretário municipal de Subprefeituras, Carlos Zarattini. No local, recebeu a visita do vereador Antonio Goulart e do deputado Jorge Caruso, ambos do PMDB, partido que apóia a candidata Luiza Erundina (PSB). Os parlamentares são da região.
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Marta diz que Serra é machista, dono da verdade e desqualifica debate
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da Folha Online
Dando seqüência ao duelo verbal que trava com José Serra (PSDB) nas eleições à Prefeitura de São Paulo, a prefeita Marta Suplicy (PT) foi à tréplica hoje e afirmou que seu adversário tucano é "machista", quer ser o "dono da verdade" e o PSDB tenta "escamotear a discussão".
As declarações de Marta, que tenta a reeleição, foram feitas em resposta a uma nota divulgada pelo PSDB, na qual se refere a ela como "dona Marta". A nota foi utilizada para rebater a afirmação de Marta que disse, durante palestra, que uma vitória de Serra geraria crise política no país.
"Eu noto é que eles acusaram [sentiram] o golpe. Reagiram de forma machista e tentando desqualificar. Machista porque já começaram de novo a me chamar de dona Marta, que é quando eles querem usar uma forma pejorativa contra a mulher e desqualificar a mulher. E também desqualificar quando eles começam a dizer que é bobagem o que eu falei", disse Marta, após participar de um café da manhã no Sindicato dos Transportadores de Carga.
"É como eles dizem quando não querem entrar no conteúdo, como fazem, por exemplo, quando discutem o CEU [Clínica Especializada Unificada] Saúde. Eles ficam desqualificando e não vão discutir se vai funcionar ou não", completou.
Em seguida, Marta direcionou seu ataque ao que chamou de "estilo de Serra". "É sempre o mesmo estilo do Serra, de se pôr em cima da carne seca, como dono da verdade e com uma postura extremamente machista."
A prefeita ainda reforçou suas críticas feitas ontem, que o PSDB faria da Prefeitura de São Paulo trampolim para as eleições presidenciais de 2006.
"Meu comentário não foi nada mais do que dizer que eu consigo perceber com muita clareza quais as intenções dele [Serra], se por ventura ganhar a Prefeitura de São Paulo. Agora, eu não entendo por que eles querem escamotear a discussão. Quando interessa a eles, pode. Quando fica uma situação complicada para eles conversarem com o eleitorado, aí não pode e é bobagem", disse.
Corpo-a-corpo
Hoje a prefeita voltou a usar o Passa-Rápido, pegar ônibus e visitar estabelecimentos comerciais na cidade. Nesta manhã, utilizou o corredor Santo Amaro, percorrendo o percurso das avenidas 9 de julho e São Gabriel.
No ônibus, Marta conversou com uma menina, perguntou a opinião dela sobre o Passa-Rápido e ouviu elogios. Em seguida, caminhou e conversou com lojistas na rua Joaquim Nabuco, no Brooklin (zona sul), que integra o programa de requalificação das ruas comerciais. Parou em uma padaria e brindou o projeto com o dono.
A prefeita almoçou num restaurante alemão na avenida Princesa Isabel, com o secretário municipal de Subprefeituras, Carlos Zarattini. No local, recebeu a visita do vereador Antonio Goulart e do deputado Jorge Caruso, ambos do PMDB, partido que apóia a candidata Luiza Erundina (PSB). Os parlamentares são da região.
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