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10/09/2004
-
08h00
da Folha Online
Primeira a participar do ciclo "Candidatos na Folha", sabatina realizada pela Folha com os postulantes a prefeito de São Paulo, Luiza Erundina (PSB), 69, tenta voltar ao cargo após 12 anos. Nesse período, elegeu-se deputada federal duas vezes e perdeu uma eleição para prefeita, em 1996.
Natural de Uiraúna (PB), Erundina foi eleita deputada em 1998 e 2002, pelo PSB, partido ao qual filiou-se em 1997, após romper com o PT. Também exerceu os cargos de vereadora pelo PT em São Paulo (1983-1987) e de deputada estadual (1987-1988).
Em 1993, aceitou ser ministra da Administração Federal no governo de Itamar Franco (1992-94), decisão que desagradou ao PT. Quando deixou a sigla, afirmava que "sua relação com o PT sempre foi muito problemática e que o partido criou grandes dificuldades para sua administração". À época, ela cobrava do PT um tipo de política mais aberta e flexibilidade nas alianças.
Erundina ingressou na carreira pública em 1958, como diretora de Educação e Cultura da Prefeitura de Campina Grande (PB). Formou-se em serviço social pela UFPB (Universidade Federal da Paraíba) em 1966 e fez mestrado em ciências sociais na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, em 1970.
Para as eleições neste ano, o PSB, que possui apenas dois vereadores na Câmara, coligou-se ao PMDB. O presidente do PMDB, Michel Temer, aliás, concorre como vice.
Erundina aparece em quarto lugar nas pesquisas eleitorais. Seu discurso é que já foi prefeita e por isso "sabe como fazer". A candidata diz não poder prometer a conclusão das obras iniciadas pela atual administração caso seja eleita. Ela prevê que nos próximos anos a prefeitura terá poucos recursos e que, por isso, outras ações serão prioritárias.
Erundina também critica a principal vitrine da administração petista na cidade, os CEUs (Centro Educacional Unificado). Diz se tratar de um projeto caro e pouco pedagógico.
Nesta semana, Erundina mudou de tática na propaganda eleitoral. Abandonou o ataque contra os candidatos José Serra (PSDB) e Marta Suplicy (PT), para agora centrar fogo apenas no tucano.
A mudança ocorreu após a conclusão, segundo coordenadores de campanha, porque existe uma relação entre Erundina e Serra: se um subir nas pesquisas, o outro deve descer.
Na TV, a candidata afirma que "o país entrou na maior recessão da sua história" quando José Serra ocupou o Ministério do Planejamento (1995-1996), e hoje "finge que não tem nada a ver com o passado".
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Primeira a participar do ciclo "Candidatos na Folha", sabatina realizada pela Folha com os postulantes a prefeito de São Paulo, Luiza Erundina (PSB), 69, tenta voltar ao cargo após 12 anos. Nesse período, elegeu-se deputada federal duas vezes e perdeu uma eleição para prefeita, em 1996.
Natural de Uiraúna (PB), Erundina foi eleita deputada em 1998 e 2002, pelo PSB, partido ao qual filiou-se em 1997, após romper com o PT. Também exerceu os cargos de vereadora pelo PT em São Paulo (1983-1987) e de deputada estadual (1987-1988).
Folha Imagem |
Luiza Erundina |
Erundina ingressou na carreira pública em 1958, como diretora de Educação e Cultura da Prefeitura de Campina Grande (PB). Formou-se em serviço social pela UFPB (Universidade Federal da Paraíba) em 1966 e fez mestrado em ciências sociais na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, em 1970.
Para as eleições neste ano, o PSB, que possui apenas dois vereadores na Câmara, coligou-se ao PMDB. O presidente do PMDB, Michel Temer, aliás, concorre como vice.
Erundina aparece em quarto lugar nas pesquisas eleitorais. Seu discurso é que já foi prefeita e por isso "sabe como fazer". A candidata diz não poder prometer a conclusão das obras iniciadas pela atual administração caso seja eleita. Ela prevê que nos próximos anos a prefeitura terá poucos recursos e que, por isso, outras ações serão prioritárias.
Erundina também critica a principal vitrine da administração petista na cidade, os CEUs (Centro Educacional Unificado). Diz se tratar de um projeto caro e pouco pedagógico.
Nesta semana, Erundina mudou de tática na propaganda eleitoral. Abandonou o ataque contra os candidatos José Serra (PSDB) e Marta Suplicy (PT), para agora centrar fogo apenas no tucano.
A mudança ocorreu após a conclusão, segundo coordenadores de campanha, porque existe uma relação entre Erundina e Serra: se um subir nas pesquisas, o outro deve descer.
Na TV, a candidata afirma que "o país entrou na maior recessão da sua história" quando José Serra ocupou o Ministério do Planejamento (1995-1996), e hoje "finge que não tem nada a ver com o passado".
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