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09/09/2004
-
20h22
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas
A ONG "Quem matou Toninho?", ligada ao grupo de Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT --assassinado em 10 de setembro de 2001, quando era prefeito de Campinas--, divulgou nota hoje na qual classifica o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como omisso por não ter determinado a abertura de inquérito na Polícia Federal para apurar o caso.
"O que vemos é a completa omissão do governo Lula. Em 14 de julho, aniversário de Campinas, o presidente visitou a cidade e ignorou um protesto organizado pela família de Toninho, com mais de cem pessoas, que pedia a entrada da Polícia Federal no caso", diz um trecho da nota.
Toninho foi um dos fundadores do PT em Campinas. Hoje completa-se três anos da morte de Toninho e a ONG promove uma missa em Campinas em homenagem ao prefeito. O crime continua sem solução. A ONG é encabeçada pela viúva do prefeito, Roseana Garcia.
A família do prefeito e a ONG não aceitam a versão da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado, segundo a qual Toninho foi morto por ter atrapalhado a fuga da quadrilha do seqüestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, durante uma tentativa de seqüestro.
Três dos quatro integrantes da quadrilha de Andinho acusados de envolvimento no crime foram mortos pela Polícia Civil, meses depois do assassinato do prefeito, em uma ação em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Andinho, o único acusado que sobreviveu, nega a sua participação no assassinato do prefeito.
Na nota, a ONG diz ainda que o "o presidente Lula também se comprometeu, durante comício em Campinas na campanha eleitoral de 2002, que, caso eleito presidente, apoiaria as investigações do assassinato de Toninho".
Em 19 de maio deste ano, o presidente Lula recebeu a viúva de Toninho em Brasília para a entrega de um abaixo-assinado com mais de 53 mil assinaturas que pedia a imediata intervenção da Polícia Federal nas investigações do assassinato do prefeito.
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ONG critica "omissão" do governo Lula na morte de prefeito de Campinas
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da Agência Folha, em Campinas
A ONG "Quem matou Toninho?", ligada ao grupo de Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT --assassinado em 10 de setembro de 2001, quando era prefeito de Campinas--, divulgou nota hoje na qual classifica o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como omisso por não ter determinado a abertura de inquérito na Polícia Federal para apurar o caso.
"O que vemos é a completa omissão do governo Lula. Em 14 de julho, aniversário de Campinas, o presidente visitou a cidade e ignorou um protesto organizado pela família de Toninho, com mais de cem pessoas, que pedia a entrada da Polícia Federal no caso", diz um trecho da nota.
Toninho foi um dos fundadores do PT em Campinas. Hoje completa-se três anos da morte de Toninho e a ONG promove uma missa em Campinas em homenagem ao prefeito. O crime continua sem solução. A ONG é encabeçada pela viúva do prefeito, Roseana Garcia.
A família do prefeito e a ONG não aceitam a versão da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado, segundo a qual Toninho foi morto por ter atrapalhado a fuga da quadrilha do seqüestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, durante uma tentativa de seqüestro.
Três dos quatro integrantes da quadrilha de Andinho acusados de envolvimento no crime foram mortos pela Polícia Civil, meses depois do assassinato do prefeito, em uma ação em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Andinho, o único acusado que sobreviveu, nega a sua participação no assassinato do prefeito.
Na nota, a ONG diz ainda que o "o presidente Lula também se comprometeu, durante comício em Campinas na campanha eleitoral de 2002, que, caso eleito presidente, apoiaria as investigações do assassinato de Toninho".
Em 19 de maio deste ano, o presidente Lula recebeu a viúva de Toninho em Brasília para a entrega de um abaixo-assinado com mais de 53 mil assinaturas que pedia a imediata intervenção da Polícia Federal nas investigações do assassinato do prefeito.
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