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10/09/2004
-
15h23
ELAINE COTTA
da Folha Online
O candidato do PP à Prefeitura de São Paulo, Paulo Maluf, tentou hoje adotar a estratégia de "federalização" da campanha eleitoral já adotada pelo candidato do PSDB, José Serra, e pela prefeita e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT).
Em palestra no Conselho Regional de Corretores de Imóveis, Maluf criticou a política econômica e monetária adotada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a sua continuidade pelo governo petista de Luiz Inácio Lula da Silva.
"Concordamos em pagar quase 5% de superávit primário. O que é isso? É a faca que vamos colocar nas costas do povo. É o dinheiro economizado para dar aos banqueiros", afirmou.
O candidato criticou ainda o desempenho da economia que, segundo ele, é como "rabo de cavalo, que só cresce para baixo" e o aumento da arrecadação conseguido com elevação da carga tributária. "É taxa do lixo, da luz, disso e daquilo. Temos de acabar com isso."
Maluf também atacou a posição do PT nas negociações do salário mínimo, que foi reajustado de R$ 240 para R$ 260 no mês de maio. "Eu nunca pensei que ficaria vivo para ver o PT pedir para reduzir o ajuste do salário mínimo", afirmou.
Dívida
O candidato também não poupou José Serra, que para ele representa o que foi o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). "O juro alto que pagamos hoje é resultado da política do Serra e do Malan [Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda]", disse.
Segundo Maluf, a dívida da Prefeitura de São Paulo mais que dobrou desde que deixou o cargo por culpa não da atual administração, mas por conta da política de juro alto dos "Anos FHC".
"A prefeitura está endividada, o governo do Estado e a União. Estão todos quebrados. E isso é responsabilidade do juro pornográfico adotado pelo Serra e pelo Malan. Eles são responsáveis pelo juro alto", afirmou.
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Maluf tenta "federalizar" campanha e diz que juro é "pornográfico"
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da Folha Online
O candidato do PP à Prefeitura de São Paulo, Paulo Maluf, tentou hoje adotar a estratégia de "federalização" da campanha eleitoral já adotada pelo candidato do PSDB, José Serra, e pela prefeita e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT).
Em palestra no Conselho Regional de Corretores de Imóveis, Maluf criticou a política econômica e monetária adotada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a sua continuidade pelo governo petista de Luiz Inácio Lula da Silva.
"Concordamos em pagar quase 5% de superávit primário. O que é isso? É a faca que vamos colocar nas costas do povo. É o dinheiro economizado para dar aos banqueiros", afirmou.
O candidato criticou ainda o desempenho da economia que, segundo ele, é como "rabo de cavalo, que só cresce para baixo" e o aumento da arrecadação conseguido com elevação da carga tributária. "É taxa do lixo, da luz, disso e daquilo. Temos de acabar com isso."
Maluf também atacou a posição do PT nas negociações do salário mínimo, que foi reajustado de R$ 240 para R$ 260 no mês de maio. "Eu nunca pensei que ficaria vivo para ver o PT pedir para reduzir o ajuste do salário mínimo", afirmou.
Dívida
O candidato também não poupou José Serra, que para ele representa o que foi o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). "O juro alto que pagamos hoje é resultado da política do Serra e do Malan [Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda]", disse.
Segundo Maluf, a dívida da Prefeitura de São Paulo mais que dobrou desde que deixou o cargo por culpa não da atual administração, mas por conta da política de juro alto dos "Anos FHC".
"A prefeitura está endividada, o governo do Estado e a União. Estão todos quebrados. E isso é responsabilidade do juro pornográfico adotado pelo Serra e pelo Malan. Eles são responsáveis pelo juro alto", afirmou.
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