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14/09/2004
-
17h27
FABIANA FUTEMA
CAIO JUNQUEIRA
da Folha Online
O candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, José Serra, disse nesta terça-feira, durante sabatina promovida pela Folha, que não alteraria o modelo das subprefeituras implementado pela prefeita Marta Suplicy (PT), porque isso teria um "custo político".
"Não vou lotear [os cargos das subprefeituras]. Vou manter e não porque acho correto. Isso teria um custo político muito grande. E dá para levar uma relação com a Câmara sem práticas fisiológicas", disse.
Serra afirmou que as nomeações para as subprefeituras, caso eleito, terão caráter técnico, e não político, e afirmou ser contra formas de nomeação que dêem completa independência aos subprefeitos. "Essa é uma das minhas principais inquietações: encontrar gente competente. Não sou a favor [de outras formas de nomeação]. Imagine ter 31 autonomias na cidade. Não dá pra governar."
O candidato se referia a forma de nomeação proposta pela candidata do PSB, Luiza Erundina, de que seja elaborada uma lista tríplice, na qual o prefeito escolheria um dos nomes.
Sobre as declarações de Marta de que uma vitória de Serra causaria uma desestabilização política no país, ele afirmou que são diferentes das afirmações de tucanos durante a campanha eleitoral em 2002, que diziam ter medo de uma administração petista no âmbito federal e que havia a possibilidade de o país virar uma Argentina, que, na época, passava por uma de suas piores crises, era "concreta".
"A dúvida era de como seria uma administração do PT, do que ele faria com o país. Era uma possibilidade concreta [de o país virar uma Argentina, conforme supostas declarações de correligionários tucanos durante a campanha de 2002]. A Marta não disse que se eleito farei uma má administração. Disse que isso desestabilizaria politicamente o país."
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Serra diz que, se eleito, manterá modelo de subprefeituras
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CAIO JUNQUEIRA
da Folha Online
O candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, José Serra, disse nesta terça-feira, durante sabatina promovida pela Folha, que não alteraria o modelo das subprefeituras implementado pela prefeita Marta Suplicy (PT), porque isso teria um "custo político".
"Não vou lotear [os cargos das subprefeituras]. Vou manter e não porque acho correto. Isso teria um custo político muito grande. E dá para levar uma relação com a Câmara sem práticas fisiológicas", disse.
Serra afirmou que as nomeações para as subprefeituras, caso eleito, terão caráter técnico, e não político, e afirmou ser contra formas de nomeação que dêem completa independência aos subprefeitos. "Essa é uma das minhas principais inquietações: encontrar gente competente. Não sou a favor [de outras formas de nomeação]. Imagine ter 31 autonomias na cidade. Não dá pra governar."
O candidato se referia a forma de nomeação proposta pela candidata do PSB, Luiza Erundina, de que seja elaborada uma lista tríplice, na qual o prefeito escolheria um dos nomes.
Sobre as declarações de Marta de que uma vitória de Serra causaria uma desestabilização política no país, ele afirmou que são diferentes das afirmações de tucanos durante a campanha eleitoral em 2002, que diziam ter medo de uma administração petista no âmbito federal e que havia a possibilidade de o país virar uma Argentina, que, na época, passava por uma de suas piores crises, era "concreta".
"A dúvida era de como seria uma administração do PT, do que ele faria com o país. Era uma possibilidade concreta [de o país virar uma Argentina, conforme supostas declarações de correligionários tucanos durante a campanha de 2002]. A Marta não disse que se eleito farei uma má administração. Disse que isso desestabilizaria politicamente o país."
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