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25/09/2004
-
21h40
CAIO JUNQUEIRA
da Folha Online
Uma semana após ter pedido votos para prefeita de São Paulo e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT), durante a inauguração de uma obra, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez, neste sábado, um discurso sem qualquer menção às eleições municipais, durante cerimônia de abertura da 26º Bienal.
O tema eleitoral ficou por conta do secretário municipal da Cultura, Celso Frateschi, que, em discurso, criticou a legislação vigente, que proíbe a participação de agentes públicos em inaugurações. "Eu estou aqui justamente por uma interpretação rígida da lei eleitoral. Ela [Marta] gostaria muito de estar aqui, por ser uma pessoa muito ligada à cultura", disse.
Frateschi elogiou os CEUs (Centro Educacional Unificado), uma das principais vitrines da campanha de Marta. "Os CEUs dão oportunidade a quem não tem. [Com eles] mudamos a geografia cultural da cidade", disse.
Discurso
Em discurso previamente escrito, Lula defendeu a política cultural do governo federal. "No nosso governo, a atividade cultural não é vista só como um privilegio, e sim como a soma de artes expressivas nas quais se iniciam a capacidade inventiva de um povo. Por isso o Estado está retomando seu papel na promoção da cultura, como democrata e executor de políticas públicas".
Acompanhado da primeira-dama Marisa Letícia, o presidente se limitou a falar de cultura e da importância da Bienal e dos artistas. Fez também diversas metáforas.
"A arte é a voz das nossas crenças e das nossas angústias. É a voz das nossas esperanças e da nossa resistência. É a fronteira por excelência da nossa liberdade. Por isso, a cultura é o abrigo que distingue um povo de um simples amontoado de gente ou de uma mera estatística. A liberdade não é apenas o direito de um artista, é o próprio oxigênio de uma nação."
Após a cerimônia, ele não quis dar entrevistas aos jornalistas.
Compareceram ao evento de abertura da Bienal o governador Geraldo Alckmin (PSDB), os ministros da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, da Coordenação Política, Aldo Rebelo, e da Defesa, José Viegas, além dos senadores paulistas Aloizio Mercadante (PT), Eduardo Suplicy (PT) e Romeu Tuma (PFL).
Bienal
A 26ª Bienal de São Paulo será aberta ao público às 9h deste domingo. Nesta edição, traz trabalhos de 135 artistas, de 62 países, sob o tema "Território Livre". A expectativa da organização da exposição é de receber mais de um milhão de visitantes até o dia 19 de dezembro.
Especial
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Sem falar de eleições, Lula participa da abertura da Bienal de SP
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da Folha Online
Uma semana após ter pedido votos para prefeita de São Paulo e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT), durante a inauguração de uma obra, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez, neste sábado, um discurso sem qualquer menção às eleições municipais, durante cerimônia de abertura da 26º Bienal.
O tema eleitoral ficou por conta do secretário municipal da Cultura, Celso Frateschi, que, em discurso, criticou a legislação vigente, que proíbe a participação de agentes públicos em inaugurações. "Eu estou aqui justamente por uma interpretação rígida da lei eleitoral. Ela [Marta] gostaria muito de estar aqui, por ser uma pessoa muito ligada à cultura", disse.
Frateschi elogiou os CEUs (Centro Educacional Unificado), uma das principais vitrines da campanha de Marta. "Os CEUs dão oportunidade a quem não tem. [Com eles] mudamos a geografia cultural da cidade", disse.
Discurso
Em discurso previamente escrito, Lula defendeu a política cultural do governo federal. "No nosso governo, a atividade cultural não é vista só como um privilegio, e sim como a soma de artes expressivas nas quais se iniciam a capacidade inventiva de um povo. Por isso o Estado está retomando seu papel na promoção da cultura, como democrata e executor de políticas públicas".
Acompanhado da primeira-dama Marisa Letícia, o presidente se limitou a falar de cultura e da importância da Bienal e dos artistas. Fez também diversas metáforas.
"A arte é a voz das nossas crenças e das nossas angústias. É a voz das nossas esperanças e da nossa resistência. É a fronteira por excelência da nossa liberdade. Por isso, a cultura é o abrigo que distingue um povo de um simples amontoado de gente ou de uma mera estatística. A liberdade não é apenas o direito de um artista, é o próprio oxigênio de uma nação."
Após a cerimônia, ele não quis dar entrevistas aos jornalistas.
Compareceram ao evento de abertura da Bienal o governador Geraldo Alckmin (PSDB), os ministros da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, da Coordenação Política, Aldo Rebelo, e da Defesa, José Viegas, além dos senadores paulistas Aloizio Mercadante (PT), Eduardo Suplicy (PT) e Romeu Tuma (PFL).
Bienal
A 26ª Bienal de São Paulo será aberta ao público às 9h deste domingo. Nesta edição, traz trabalhos de 135 artistas, de 62 países, sob o tema "Território Livre". A expectativa da organização da exposição é de receber mais de um milhão de visitantes até o dia 19 de dezembro.
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