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06/11/2009 - 10h45

Dassault nega redução de 40% em preço do Rafale para o Brasil

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da Efe, em Paris

A francesa Dassault negou hoje ter reduzido, a pedido do governo da França, o preço de seus caças Rafale em 40% nas negociações para vender a aeronave à FAB (Força Aérea Brasileira), como foi publicado no jornal francês "Libération".

O Rafale disputa a preferência brasileira com o sueco Gripen e o americano F-18. Por meio de um porta-voz, a Dassault afirmou que essas informações "são falsas" e que a empresa "não costuma negociar em público".

A redução de preços teria sido resultado de pressões do presidente francês, Nicolas Sarkozy, que durante sua visita ao Brasil em setembro se comprometeu diante das autoridades brasileiras a oferecer um preço equivalente ao que as Forças Armadas francesas pagam pelos Rafale --quase 50 milhões de euros cada um.

O valor inicial seria de 98 milhões de euros por aeronave. Segundo o "Libération", o corte nos preços pode ser insuficiente para que a França ganhe a disputa.

Uma fonte não identificada citada pelo jornal diz que a Dassault "aposta em uma escolha política do Brasil a favor dos Rafale para não diminuir tanto o preço, como Paris gostaria".

As autoridades governamentais francesas defendem um preço muito baixo que permita fechar a operação e lançar assim outras possíveis vendas deste avião, cuja trajetória comercial até agora tem sido decepcionante --apenas a França o usa.

No início de outubro, as três empresas que disputam a preferência brasileira apresentaram suas propostas ao governo brasileiro para a venda de 36 caças, o que incluía a transferência de tecnologia e, em alguns casos, o compromisso de compra de aviões brasileiros.

Comentários dos leitores
Andres Martinez (1) 02/02/2010 10h50
Andres Martinez (1) 02/02/2010 10h50
Sinto dizer isso mas os caças não estão sendo comprados para serem usados no porta aviões. Os A-4 Skyhawk já estão equipando esse navio. Acontece isso sim que a espinha dorsal do Brasil era composta de caças mirage 2 e F-5 Tiger. Primeiro eles substituiram os caças mirage 2 pelos mirage 2000. Agora é a vez de trocar os F-5 por outro. Os caças da Saab são famosos pela sua robustez, longevidade e terem sido projetados para aterrisarem inclusive em estradas pequenas, caracteristica natural na geografia do pais. Também custam menos e tem menor custo de manutenção o que é essencial num pais como o Brasil aonde se cortam orçamentos militares a ponto de prejudicarem a manutenção de caças como ocorreu muitas vezes com os mirage 2 a ponto de terem q canabilizar alguns para manter o maximo deles operando por falta de verba para a compra de peças. O Saab é bem cotado em muitos paises do mundo e no Brasil ele seria uma escolha excelente pelos motivos acima citados. Do ponto de vista tecnológico não será apenas transferencia e sim desenvolvimento compartilhado o que é o mais importante para o Brasil pois quem aprende a desenvolver aprende a criar coisa nova e ganha-se independencia com isso. E a melhor politica é a independencia tecnologica no setor de armas.... Ou vamos escolher armas em função de cada acordo militar q for assinado ? Isso não existe. sem opinião
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Álvaro Sarmento (13) 17/01/2010 11h22
Álvaro Sarmento (13) 17/01/2010 11h22
Caro Marivaldo
Um dos motivos pelos quais o Charles De Gaulle foi construído é a incapacidade de se operar os Rafales a bordo do Sâo Paulo. Eles operariam com tamanha restrição de peso que a sua validade bélica passou a ser duvidosa. Para operá-lo com pleno potencial haveria a necessidade de se reabastecer os Rafales em vôo após a decolagem tornando sua operação mais onerosa do que já é principalmente para um caça embarcado uma vez que haveria a necessidade de outro vetor para reabastecê-lo. A única aeronave de caça embarcada cujo peso máximo de decolagem seria capaz de operar a bordo do São Paulo seria o MiG-29K mas isto exigiria uma extensa reforma no convés da embarcação eliminando inclusive a catapulta uma vez que o convés teria uma rampa como no caso do porta-aviões Almirante Kuznetoz. As primeiras versões do F-18 também poderiam operar a partir do São Paulo mas com alguma perda em relação a carga bélica ou combustível.
sem opinião
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Marivaldo Costa (1) 17/01/2010 03h03
Marivaldo Costa (1) 17/01/2010 03h03
Infelizmente neste caso, o caça Françês é o que mais atente as necessidades das defesas de nosso país. Isso, comparando com os equipamentos que dispunhamos neste momento, ex: O Navio Aerodromo São Paulo, dispõe de uma cataputa que o caça americano, não consegiria ser lançado por ele além disso, a sua velocidade é de mach 2.0 e o americano é de 1.8. e outras vantagens a mais o caça françês tem. Os senhores podem ter a certeza que este é o melhor e o mais viável que podemos ter no momento. 1 opinião
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