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12/10/2004
-
16h21
IVONE PORTES
da Folha Online
O indiciamento de Paulo Maluf pela Polícia Federal não deve prejudicar seu apoio no segundo turno da eleição municipal de São Paulo, de acordo com o presidente nacional do PP, Pedro Corrêa.
"Ele [Maluf] está imune a todas essas coisas. Ele nunca foi condenado", disse Corrêa ao chegar para almoço na casa de Maluf em que deveria ser decidido o apoio.
Já o presidente regional do PP em Pernambuco, deputado Severino Cavalcanti, disse que "em toda a eleição aparecem dez, vinte processos contra o Maluf que nunca chegam a ser concluídos". "Essas denúncias têm caráter eleitoral e são infundadas", completou.
Ontem, Maluf havia convocado a imprensa para a cobertura da reunião da Executiva Nacional do PP, que ocorreu hoje em sua casa em São Paulo. Era esperado que, após a reunião, Maluf declarasse apoio a Marta.
No entanto, enquanto estava reunido com aliados do PP, foi divulgada a notícia do indiciamento do ex-prefeito e de seu filho Flávio Maluf pela Polícia Federal por cinco crimes: lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha, peculato (desvio de dinheiro público) e sonegação fiscal.
Terminada a reunião do PP, Maluf não respondeu perguntas de jornalistas e limitou-se a ler uma nota em que afirmou que 'no momento certo' tomará posição sobre a disputa em São Paulo.
Na nota, ele também se defendeu das acusações de envio ilegal de dinheiro ao exterior. 'O único fato é que em 37 anos de vida pública não tive nenhuma condenação penal e moro há 40 anos na mesma casa'.
O ex-prefeito ainda levantou a hipótese de que o indiciamento possa beneficiar algum dos candidatos no segundo turno. 'Se alguma instituição deseja fazer uso eleitoral desse episódio para favorecer algum candidato, comigo vai quebrar a cara. Ninguém jamais me intimidou ou vai me intimidar. Ninguém vai calar a minha voz', disse.
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O indiciamento de Paulo Maluf pela Polícia Federal não deve prejudicar seu apoio no segundo turno da eleição municipal de São Paulo, de acordo com o presidente nacional do PP, Pedro Corrêa.
"Ele [Maluf] está imune a todas essas coisas. Ele nunca foi condenado", disse Corrêa ao chegar para almoço na casa de Maluf em que deveria ser decidido o apoio.
Já o presidente regional do PP em Pernambuco, deputado Severino Cavalcanti, disse que "em toda a eleição aparecem dez, vinte processos contra o Maluf que nunca chegam a ser concluídos". "Essas denúncias têm caráter eleitoral e são infundadas", completou.
Ontem, Maluf havia convocado a imprensa para a cobertura da reunião da Executiva Nacional do PP, que ocorreu hoje em sua casa em São Paulo. Era esperado que, após a reunião, Maluf declarasse apoio a Marta.
No entanto, enquanto estava reunido com aliados do PP, foi divulgada a notícia do indiciamento do ex-prefeito e de seu filho Flávio Maluf pela Polícia Federal por cinco crimes: lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha, peculato (desvio de dinheiro público) e sonegação fiscal.
Terminada a reunião do PP, Maluf não respondeu perguntas de jornalistas e limitou-se a ler uma nota em que afirmou que 'no momento certo' tomará posição sobre a disputa em São Paulo.
Na nota, ele também se defendeu das acusações de envio ilegal de dinheiro ao exterior. 'O único fato é que em 37 anos de vida pública não tive nenhuma condenação penal e moro há 40 anos na mesma casa'.
O ex-prefeito ainda levantou a hipótese de que o indiciamento possa beneficiar algum dos candidatos no segundo turno. 'Se alguma instituição deseja fazer uso eleitoral desse episódio para favorecer algum candidato, comigo vai quebrar a cara. Ninguém jamais me intimidou ou vai me intimidar. Ninguém vai calar a minha voz', disse.
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